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Tributária: deputado tenta tornar Bolsonaro favorável à regulamentação

Joaquim Passarinho (PL-PA), membro do grupo de trabalho do texto principal, diz que ex-presidente é contra qualquer “aumento de imposto”

atualizado

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Nina Quintana/Metrópoles
Joaquim Passarinho (PL-PA) em entrevista ao Metrópoles
1 de 1 Joaquim Passarinho (PL-PA) em entrevista ao Metrópoles - Foto: Nina Quintana/Metrópoles

O deputado federal Joaquim Passarinho (PL-PA) disse nesta quarta-feira (3/7) que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é contrário a “qualquer aumento de carga tributária” e que trabalha para convencer o ex-chefe do Executivo a ser favorável a regulamentação da reforma tributária.  Passarinho se encontrou com Bolsonaro mais cedo para discutir o tema. Ele é membro do grupo de trabalho (GT) que discute o texto principal da regulamentação.

“Ele é contra aumento de imposto: ‘Se tiver aumento de carga tributária sou contra’. Expliquei que a tendência é manter a carga tributária mostrando que estamos atendendo os setores, tentando atender. Se não atender, não aprova. Estamos tentando atender”, afirmou a jornalistas.

Passarinho deu a declaração ao voltar para a residência oficial da Câmara dos Deputados, onde o grupo de trabalho está desde a manhã desta quarta discutindo o texto da regulamentação com o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL). O deputado do partido de Bolsonaro disse que o ex-presidente e o chefe da sigla, Valdemar Costa Neto, defenderam não aumentar a carga tributária.

Deputados dos dois grupos de trabalho correm para fechar seus relatórios da regulamentação. A ideia é que ambos sejam protocolados até quinta-feira (4/7) no sistema da Câmara. Lira quer dar início a votação dos projetos na semana que vem e finalizar as votações antes do recesso parlamentar, em 18 de julho.

Em 10 de junho, Passarinho disse ao Metrópoles acreditar que o PL poderia dar mais votos favoráveis a regulamentação.

“Eu acho que sim. Eu acho que a decisão de mérito foi na discussão da PEC. E voltou a dizer, muitos dos nossos nossos parlamentares votaram contra porque não conheciam o texto. Eu fui um, não consegui. Nós recebemos o texto final às 7h da noite, votamos 7h30min. Participamos dos debates? Sim, mas o texto em si não deu para ler, então eu votei contrário por desconhecimento, assim como grande parte da nossa bancada”, declarou em entrevista exclusiva.

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