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Três tremores de terra são registrados em Sete Lagoas (MG) nesta terça

Apesar de terem assustado moradores, os tremores foram de baixa magnitude e não causaram estragos significativos

atualizado

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Luiz Claudio Alvarenga/Prefeitura de Sete Lagoas
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1 de 1 Imagem colorida de Sete Lagoas - Metrópoles - Foto: Luiz Claudio Alvarenga/Prefeitura de Sete Lagoas

Em um período de menos de sete horas, três tremores de terra foram sentidos na cidade de Sete Lagoas, Região Central de Minas Gerais, nesta terça-feira (16/1). Segundo a Rede Sismográfica Brasileira (RSBR), o primeiro, de magnitude 2.8 na escala Richter, aconteceu às 2h26 (horário de Brasília). O segundo, às 4h41, de magnitude 2.5. Já na manhã, às 8h40, foi registrado o terceiro, de magnitude 2.0.

“A gente já teve estudos realizados em Sete Lagoas onde tem ocorrência de atividade sísmica. Tem os parâmetros característicos naturais de atividades sísmicas naturais, ou seja, está havendo recorrência e hoje está havendo sequências de atividades sísmicas, com magnitudes bem baixas” explicou George Sand, professor da Universidade de São Paulo (USP), ao g1.

Sand ainda diz que as magnitudes de microtremores podem causar pânico à população, mas que, normalmente, não causam danos, rachaduras de grande porte ou desmoronamentos.

Magnitudes baixas

Pela escala Richter, os tremores de magnitude entre 2 e 2.9 não costumam ser sentidos pelas pessoas, mas são registrados em sismógrafos.

Ainda segundo o RSBR, é possível que outros tremores tenham ocorrido, mas de magnitudes mais baixas.

Os eventos sísmicos registrados pela RSBR foram analisados pelo Centro de Sismologia da USP e pelo Observatório Sismológico da UnB (Obsis).

Causa dos tremores

Durante a noite de domingo (14/1), a RBR já havia registrado outro tremor de terra, em Sete Lagoas, de 2.3 na escala Richter.

Os moradores acreditam que esses abalos ocorrem devido ao efeito de explosivos, usados para extrair minérios, por algumas empresas do município.

Contudo, a prefeitura já desmentiu essa suspeita, explicando que as empresas não utilizam mais este tipo de dispositivo.

A região de Sete Lagoas está localizada em cima de uma placa calcária que vem sofrendo com acomodações.

Na cidade, há cavernas subterrâneas que desmoronam com o passar do tempo. Elas estão em uma região extremamente profunda, e apesar de assustar, não significa que o chão vai abrir. Contudo, quando elas caem o solo permanece intacto e o que se sente são os abalos.

Em Sete Lagoas, esses tremores não são novidade. Há registros de abalos em 1984, 2009, 2017 e 2021 mas não é motivo de preocupação pois a maioria é de magnitude igual ou abaixo de 3.0 na Escala Richter, o que é classificado como leve.

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