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Três ministros de Lula saem com vitórias nas eleições de 2024

Ministros Alexandre Silveira (Minas e Energia), Jader Barbalho (Cidades) e Camilo Santana (Educação) elegeram aliados em capitais do país

atualizado

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Lula na abertura da Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação - Metrópoles
1 de 1 Lula na abertura da Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação - Metrópoles - Foto: <p>Hugo Barreto/Metrópoles<br /> @hugobarretophoto</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-1"></div></div> </p>

Três ministros do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) elegeram aliados prefeitos em capitais do país nas Eleições Municipais de 2024. Todos eles conseguiram vitórias no segundo turno, realizado nesse domingo (27/10).

O titular de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), reelegeu o atual prefeito Fuad Noman (PSD) em Belo Horizonte (MG), de virada. Silveira foi o principal cabo eleitoral de Fuad, que viu o apoio de outro correligionário, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), mais distante. Durante a campanha, Fuad evitou se associar a Pacheco, e o presidente do Senado também não se envolveu em nenhuma disputa eleitoral em Minas Gerais. O senador, inclusive, não votou nem no primeiro nem no segundo turno.

Fuad foi alçado à prefeitura após a renúncia do titular, Alexandre Kalil (então no PSD, hoje no Republicanos), em 2022. Kalil disputou, sem sucesso, o governo de Minas Gerais há dois anos.

O resultado coloca o PSD em uma posição de destaque, mas também complicada, visto que o presidente do partido, Gilberto Kassab, mantém um pé em cada canoa. Além dos três ministérios no governo Lula, ele é secretário de Governo e Relações Institucionais de São Paulo, na gestão do bolsonarista Tarcísio de Freitas (Republicanos).

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Na eleição presidencial de 2022, quando Lula derrotou Jair Bolsonaro (PL) nacionalmente, o petista levou Minas em votação apertada (50,20% x 49,80%). O ex-senador Alexandre Silveira coordenou a campanha do petista no estado e depois tornou-se ministro de Minas e Energia.

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Ministro Camilo Santana
Lula e Alexandre Silveira
Jader Filho em cerimônia de posse no Ministério das Cidades
Presidente Lula e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG)
Lula e Pacheco
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O ministro Camilo Santana também está na fila

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Ministro Camilo Santana

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Lula e Alexandre Silveira

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Jader Filho em cerimônia de posse no Ministério das Cidades

Ministério das Cidades
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Presidente Lula e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG)

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Lula e Pacheco

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O ministro das Cidades, Jader Barbalho (MDB), participou da vitória do deputado Igor Normando (MDB), de quem é primo, em Belém (PA). A eleição do emedebista é mais creditada ao irmão de Jader, o governador do Pará, Helder Barbalho. O resultado é importante porque a capital paraense vai sediar, em 2025, a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30) e o PT tem todo o interesse em ter governos — tanto estadual quanto municipal — alinhados.

Já o ministro da Educação, Camilo Santana (PT), conseguiu a vitória do deputado estadual Evandro Leitão (PT) em Fortaleza (CE). Na capital cearense, a eleição teve um gosto de disputa nacional, com o petista concorrendo contra o deputado federal André Fernandes (PL).

A eleição em Fortaleza representou uma derrota para o ex-ministro e ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT), que está em disputas com seu partido e com o irmão Cid. Apoiado por Ciro, o atual prefeito José Sarto (PDT) não conseguiu se reeleger e ficou de fora da disputa de segundo turno.

O ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta (PT), trabalhou pela eleição da também petista Maria do Rosário em Porto Alegre (RS). Ela, porém, foi derrotada pelo atual prefeito da capital gaúcha, Sebastião Melo (MDB), por 61,53% a 38,47%.

Ao fazer uma avaliação do resultado eleitoral, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Marcio Macedo, afirmou que o “campo democrático” obteve vitórias importantes no segundo turno. Além das vitórias em Fortaleza, Belo Horizonte e Belém, ele citou as conquistas de petistas em Camaçari (BA), Pelotas (RS) e Mauá (SP) e de aliados em Niterói (RJ) e Ribeirão Preto (SP).

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