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Três dias após início de operação, tropas começam a deixar ruas do Rio

Na nova fase, segundo ministro da Defesa, os 8,5 mil militares atuarão em ações específicas de inteligência, com as polícias Civil e Militar

atualizado

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LUIZ SOUZA/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
MILITARES NO RIO DE JANEIRO
1 de 1 MILITARES NO RIO DE JANEIRO - Foto: LUIZ SOUZA/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

Três dias após iniciar a operação de combate ao crime no Rio de Janeiro, o Ministério da Defesa começou nesta segunda-feira (31/7) a retirar as tropas das ruas da região metropolitana. Os militares se concentraram principalmente na Avenida Brasil e no Arco Metropolitano, em movimento que, segundo a pasta, precede a segunda fase da operação, prometida para esta semana.

A presença militar, porém, não impediu novos crimes, como o assassinato de um PM aposentado e o ataque de traficantes a uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP).

Na nova etapa, segundo o ministro Raul Jungmann, os 8,5 mil militares vão atuar em ações específicas de inteligência, com as polícias Civil e Militar. Os primeiros dias da operação, diz ele, serviram para que as tropas, em uma ação mais ostensiva, fizessem reconhecimento em áreas críticas do estado.

Isso incluiu operações de guarda em vias e praças — com o uso de carros blindados e soldados com fuzis — e a realização de blitze para checagem de veículos. As ações foram interrompidas durante a madrugada, quando os militares deixaram as ruas para descansar. Não foram registrados incidentes.

Jungmann afirmou que houve queda nos registros de crime neste fim de semana, mas não detalhou os dados. O Instituto de Segurança Pública (ISP), órgão oficial responsável por mapear esses indicadores, porém, não confirmou e disse que é preciso tempo para reunir os dados.

Mais tarde, Jungmann atribuiu a informação ao briefing que teria sido feito pela Polícia Civil, de manhã, no Comando Militar do Leste (CML).

Guarda
O ministro se reuniu com o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), para pedir a participação da Guarda Municipal nas operações de segurança. Crivella prometeu usar a corporação, de 8,5 mil agentes, para coibir crimes de “baixo impacto”, como roubos de carteiras e celulares e arrastões – promessa que já fizera na campanha de 2016.

Assim, a PM ficaria liberada para enfrentar a criminalidade mais grave. A Guarda não pode, por lei, usar armas de fogo. Trabalha com cassetetes e armamento não letal.

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