TRE-RJ julga pedido de cassação contra governador do Rio e mais 8 réus
Os sete desembargadores do TRE-RJ avaliam se houve desvios no Ceperj e na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) em 2022
atualizado
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O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) começa, nesta sexta-feira (17/5), a julgar o pedido de cassação do governador Cláudio Castro (PL). A partir das 14h, os sete desembargadores da Corte avaliam se houve desvios no Ceperj e na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) em 2022. As informações são do G1.
Além de Castro, serão julgados o vice-governador do Rio, Thiago Pampolha (MDB); o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), deputado Rodrigo Bacellar (União Brasil); e mais seis réus. São eles: Áureo Ribeiro (deputado federal); Max Lemos (deputado federal); Leonardo Vieira Mendes (deputado estadual); Gutemberg de Paula Fonseca (suplente); Bernardo Rossi (secretário de Ambiente e Sustentabilidade do RJ); e Marcos Venissius da Silva Barbosa (suplente).
Segundo a denúncia, os envolvidos praticaram “ilícitos eleitorais de abuso de poder político, econômico e condutas vedadas (…), a fim de utilizar a máquina pública, à exclusiva disposição dos investigados, para obter vantagens financeiras ilícitas com recursos públicos e lograrem êxito na reeleição ao Governo do Estado, nas Eleições Gerais de 2022”.
Para os procuradores, os recursos públicos desviados foram “indevidamente utilizados” para promover suas candidaturas.
A ação que pede a cassação do mandato de todos os acusados é assinada pelos procuradores regionais eleitorais Neide Cardoso e Flávio Paixão, da Procuradoria Eleitoral do Ministério Público Federal, e pelo ex-deputado federal Marcelo Freixo (PT).
Ao G1, em nota, os advogados de Cláudio Castro informaram que “a defesa do governador tem prestado todos os esclarecimentos aos órgãos de controle. Após as denúncias, o governador Cláudio Castro determinou a extinção dos projetos da Fundação Ceperj, que está sendo reestruturada. Vale ressaltar também que o nome do governador não é citado em nenhum dos depoimentos”.