Travesti suspeita de matar motoristas de aplicativo vai a júri popular
A travesti Amanda é suspeita de participar da morte de quatro motoristas de aplicativo. Crimes teriam ocorrido em 2019
atualizado
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A travesti acusada de envolvimento na morte de quatro motoristas de aplicativo de Salvador irá a júri popular nesta quarta-feira (19/4). Amanda, única suspeita viva, está presa desde 2019, ano em que os crimes teriam ocorrido. O julgamento será realizado na capital baiana.
Amanda é acusada de participar dos homicídios de Alisson Silva Damasceno dos Santos, Daniel Santos da Silva, Genivaldo da Silva Félix e Sávio da Silva Dias. Ela ainda teria tentado assassinar um quinto motorista, sem sucesso.
Acompanhada de 29 jurados, a juíza Andrea Teixeira Lima Sarmento Netto comanda a sessão, que ocorre a partir das 8h desta quarta, no Salão do Júri do Fórum Ruy Barbosa, em Salvador. A promotora encarregada do caso é Mirella Barros Conceição Brito. A defesa de Amanda será feita pela Defensoria Pública do Estado da Bahia.
A princípio, a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) identificava a ré pelo nome de registro, mas já acatou o nome social, Amanda. O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) ainda se refere à suspeita pelo nome atribuído no nascimento.
Relembre o caso
Na madrugada do dia 13 de dezembro de 2019, por volta das 4h, quatro motoristas de aplicativo foram mortos na localidade conhecida como “Paz e Vida”, na entrada do bairro da Santo Inácio, na capital baiana.
Amanda é acusada montar, junto com comparsas, uma emboscada e simular chamadas em aplicativos de viagem para atrair motoristas até o bairro. Ao chegarem, as vítimas foram espancadas e torturadas até a morte. Quatro morreram, e um conseguiu escapar com vida.