Traumatizada, diz mãe de jovem que acusa homem de assédio em quiosque
O caso aconteceu em Maricá (RJ), quando jovem de 14 anos foi comprar água em um quiosque próximo à praia e teria sido agredida e assediada
atualizado
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Uma adolescente de 14 anos acusa um homem de 59 por agressão e assédio sexual em Maricá, região metropolitana do Rio. O agressor prestou depoimento na delegacia mas acabou liberado em seguida.
Na tarde dessa terça-feira (1°/3), a jovem passeava acompanhada das amigas na Praia da V1, em Itaipuaçu, Maricá. Em seguida, partiu para encontrar a tia em uma praça na região.
Quando a vítima seguiu sozinha para comprar água e pirulito em um quiosque próximo, deparou-se com o homem.
“Esse senhor viu a minha filha, chamou ela de gostosa e outras coisas. Minha filha xingou e disse: ‘Você não tem vergonha na cara, não? Eu sou uma criança e o senhor está me assediando’. Ele ficou com raiva, deu dois tapas na cara dela, jogou no chão e tacou uma cadeira em cima da minha filha. As pessoas apenas seguraram o homem, ninguém fez nada”, disse a mãe da vítima, Luana Bragança, 34, ao Metrópoles.
O acusado é Mauro Sidney de Oliveira Castro, 59, que seria um desconhecido tanto para a adolescente quanto para a família. Depois das agressões, a menina saiu correndo até a tia, que a aguardava em uma praça.
Chorando assustada, por volta das 17h30, a vítima ligou e pediu ajuda da mãe. Luana e o padrasto da garota a encontraram, buscaram uma viatura da região e descobriram que o homem estava dentro de um supermercado.
A família foi até lá e brigou com o homem, mas todos foram separados pela polícia e conduzidos até a delegacia, para prestar queixa.
“Na delegacia, ele ficou rindo, debochando e disse que não daria nada pra ele, porque ele era policial. De fato, não deu nada. Detalhe, ele só foi acusado de agressão, mas não teve só agressão. Ele assediou uma menina de 14 anos, coisa que não se faz, ele tentou passar a mão na minha filha” disse a mãe da vítima.
Segundo Luana, quando a menina estava prestando depoimento, descobriu por meio de um policial que o homem teria confessado o crime e, mesmo assim, acabou liberado.
A adolescente ficou com o joelho ralado e os óculos entortados após o tapa no rosto. Segundo Luana, ela e toda a família estão revoltadas com a situação.
“Minha filha está traumatizada, sem querer sair de casa e com medo. Eu estou em choque, moro aqui desde os meus 6 anos e nunca vi uma coisa dessas acontecer. A família está revoltada. Não conhecemos o homem, só sabemos que é paraquedista, militar”, disse Luana.
O Metrópoles fez contato com Mauro Sidney de Oliveira Castro, mas não obteve retorno até o momento.
O caso foi registrado na 82 DP, Maricá. A Polícia Civil não comentou a ocorrência até a conclusão da reportagem.