Sobrevivente do voo da Chapecoense se salvou ao ficar em posição fetal
“Com a situação de pânico, muitos se levantaram dos assentos e começaram a gritar”, relata o comissário
atualizado
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Erwin Tumiri, tripulante da aeronave que levava os jogadores da Chapecoense a Medellín, Colômbia, contou que só sobreviveu à queda por ter ficado em posição fetal. Segundo Erwin, ele apenas seguiu os protocolos de segurança.
“Sobrevivi porque segui todos os protocolos de segurança. Com a situação de pânico, muitos se levantaram dos assentos e começaram a gritar. Coloquei umas malas entre as pernas e fiquei na posição fetal, recomendada para acidentes”, disse Erwin, em entrevista ao jornal boliviano La Razón.
O acidente ocorreu por volta de 1h desta terça (29), no horário brasileiro. Às 7h, o prefeito de Medellín, Federico Gutiérrez Zuluaga, informou que pelo menos 25 pessoas não resistiram à queda do avião com o time de Santa Catarina a bordo. Às 7h40, aproximadamente, esse número foi atualizado pela polícia colombiana.
Unidade Nacional para Gestão de Riscos de Desastres da Colômbia confirmou, na noite desta terça-feira (29/11), que encerrou as buscas por sobreviventes do acidente do avião que levava o time da Chapecoense e vários jornalistas brasileiros. Segundo o órgão, foram 71 mortos encontrados e seis resgatados com vida, mas um morreu no hospital. Mais de 150 estiveram envolvidas na operação.