Combustível de avião da Chapecoense pode ter acabado durante o voo
De acordo com a Agência de Aviação Civil local (Aerocivil), os investigadores não excluem esta como uma das possíveis causas do acidente
atualizado
Compartilhar notícia
A Aviação Civil da Colômbia considera a possibilidade de ter acabado o combustível do avião que levava o time da Chapecoense para a cidade de Medellín. De acordo com o responsável pela Agência de Aviação Civil local (Aerocivil), Alfredo Bocanera, os investigadores não excluem esta como uma das possíveis causas do acidente.
Oficialmente, porém, as autoridades colombianas continuam falando que o acidente teria sido provocado por uma falha elétrica e que o piloto teria esvaziado os tanques como medida de segurança. A aeronave foi encontrada em uma região montanhosa de difícil acesso de Cerro Gordo, nas proximidades da cidade de La Unión, a 30 quilômetros do aeroporto. Não havia sinais de explosão e sete pessoas foram resgatadas com vida.
O avião teria sumido dos radares na noite de ontem, por volta das 00h30, madrugada desta terça-feira no Brasil. A aeronave foi a mesma usada pela seleção argentina para viajar ao Brasil para as eliminatórias da Copa do Mundo de 2018.
De acordo com sites especializados, a aeronave tem 17 anos de uso, capacidade para 95 pessoas e é a única da companhia aérea Lamia, da Bolívia. O avião é o Avro Regional Jet 85, também conhecido como Jumbolino, de matrícula CP-2933, fabricado pela British Aerospace. Os jogadores e dirigentes esportivos da Chapecoense, assim como os 21 jornalistas que estavam no voo, iriam para Medellín onde seria disputada a final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional. Era a primeira vez que a Chapecoense chegava a uma final internacional.