Nova placa do Mercosul será obrigatória a partir do dia 31
Dos 26 estados brasileiros, apenas dez já haviam aderido à nova Placa de Identificação Veicular: AM, BA, ES, PB, PI, PR, RJ, RN, RS e RO
atualizado
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A partir do dia 31 deste mês o uso da placa Mercosul passa a ser obrigatório em todo o país, mas não para todos os veículos. O prazo foi definido pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), no dia 28 de julho de 2019. O sistema, que deveria ter entrado em operação em janeiro de 2016, teve seis adiamentos.
O novo prazo foi determinado para que os órgãos estaduais de trânsito pudessem credenciar as fabricantes das placas.
Dos 26 estados brasileiros, apenas dez já haviam aderido à nova Placa de Identificação Veicular (PIV). São eles: Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Paraíba, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Rondônia.
No Distrito Federal, o modelo passa a ser obrigatório no dia 1º de fevereiro. O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) lançou o novo modelo de placas de identificação veicular (PIV) para veículos que rodarem no Brasil ou pela América do Sul.
A placa Mercosul passa a ser obrigatória para veículos novos, no primeiro emplacamento. E também para os veículos transferidos de município ou de estado ou, ainda, em caso de furto ou dano extenso à placa, que dificulte a leitura.
A placa Mercosul é parecida com o sistema adotado na Europa. O padrão já está em vigor no Uruguai e na Argentina. Em breve também será implantado no Paraguai e na Venezuela.
Ela tem o mesmo tamanho da atual, cinza. Apenas carros de passeio precisam ter placas na dianteira e na traseira. Para motocicletas, quadriciclos, reboques, tratores e guindastes só a placa traseira é obrigatória.
O novo modelo tem um fundo branco, quatro letras e três números, dispostos de maneira aleatória. A cor da combinação alfanumérica indica a categoria do veículo. A cor preta é para carros particulares. A vermelha é para táxis, veículos comerciais e de aprendizagem (autoescola). O azul será utilizado para carros oficiais e o verde, para os de teste. O tom dourado identifica carros diplomáticos e o prateado, modelos de coleção.
Em uma tarja azul fica o nome e a bandeira do país de registro do veículo, além do emblema do Mercosul. Um futuro sistema integrado de consulta compilará os dados sobre os veículos e os proprietários. Esse banco de dados vai trazer também eventuais registros de roubo e furto.