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Metade dos brasileiros admite uso do celular ao volante, diz pesquisa

De acordo com o estudo realizado pela concessionária de rodovias Arteris, o recebimento de ligações importantes é uma justificativa do uso

atualizado

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1 de 1 211015RF_CELULAR011 - Foto: RAFAELA FELICCIANO/METRÓPOLES

Metade dos brasileiros admite fazer uso de celular ao volante e, entre as principais “desculpas” apresentadas, estão o uso de aplicativos (37,7%) e a realização ou o recebimento de ligações importantes ou urgentes (36,1%). Os números fazem parte da pesquisa nacional sobre o comportamento de motoristas no trânsito, realizada pela Arteris, empresa concessionária de rodovias no país. A infração mais recorrente é o uso do celular ao volante: 51,9% dos brasileiros cometem a infração.

Nesta segunda edição, o levantamento diagnosticou as principais desculpas dadas por motoristas ao admitir comportamento imprudente no trânsito. Divulgada por ocasião do Dia Nacional do Trânsito – comemorado nesta segunda-feira, 25 – a pesquisa foi feita entre os dias 15 e 27 de julho deste ano, com 2.686 condutores das cinco regiões do Brasil.

Quatro comportamentos de risco foram avaliados no estudo: uso do cinto de segurança, direção após consumo de bebida alcoólica, excesso de velocidade e utilização do celular ao volante. Em relação à pesquisa realizada no ano passado, o único item que apresentou melhora foi o cumprimento aos limites de velocidade.

Segundo a pesquisa, 59,3% dos entrevistados declararam sempre respeitar os limites de velocidade estabelecidos, enquanto em 2016, o percentual foi de 51,3%. No Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o excesso de velocidade é classificado como infração gravíssima. Dos 40,7% motoristas que admitiram exceder os limites de velocidade, as três principais desculpas apresentadas foram a pressa (28,7%), os limites de velocidade baixos (13,4%) e a falta de atenção (11,3%).

O levantamento revelou também que  91,1% dos condutores brasileiros usam o cinto de segurança. Entre os que admitiram nem sempre usar ou exigir que passageiros do veículo usem, as principais desculpas são:  falta de atenção (35,5%), transferência da responsabilidade pelo emprego do dispositivo para os passageiros (15,5%) e baixa necessidade de uso do cinto em trajetos curtos (12,8%).

Álcool
De acordo com o estudo, 25,6% dos condutores brasileiros afirmaram dirigir, ainda que raramente, após a ingestão de bebidas alcoólicas. A multa para o condutor flagrado sob efeito de álcool subiu no ano passado para R$ 2 mil e, conforme a pesquisa, 99,1% demonstraram saber que o comportamento é proibido por lei.

Questionados sobre os motivos para conduzir após ingerir bebidas alcoólicas, 25,6% disseram que conduziram o veículo porque estavam sozinhos ou porque era a única pessoa que poderia dirigir naquele momento; 20,9% porque acreditam que a quantidade ingerida não altera sua condição de dirigir, e 13,9% porque os trajetos percorridos eram curtos.

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