Transferido para Bangu, Eike ficará em cela conhecida como “faxina”
Empresário, preso nesta segunda-feira (30/1), ficará na unidade Bangu 9, que abriga presos que fazem trabalho interno nos presídios
atualizado
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O empresário Eike Batista deixou na tarde desta segunda-feira (30/1) o Presídio Ary Franco, em Água Santa, na zona norte do Rio de Janeiro. Ele ficará preso em uma unidade do Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, zona oeste, e deve ocupar uma cela comum, no Presídio Bandeira Stampa, conhecido como Bangu 9. A unidade abriga os presos de “faxina”, aqueles que fazem o trabalho interno nos presídios.
Segundo a Polícia Federal, Eike foi levado ao Ary Franco pela manhã apenas para triagem. Ele teve a cabeça raspada e ficou separado dos outros presos. Em Bangu 9, o empresário, que não tem curso superior, divide a cela com mais seis presos.
Eike desembarcou no Rio de Janeiro por volta das 9h54 desta segunda-feira (30), em um voo da American Airlines, vindo de Nova York (EUA). O ex-bilionário foi preso ainda na pista de pouso e levado em uma viatura pela PF, que o aguardava no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, o Galeão.
O empresário chegou ao Instituto Médico Legal (IML), no centro do Rio, às 10h29 para exame de corpo de delito, para atestar as condições físicas do empresário. Deixou o local às 11h02. Em seguida, ele foi levado ao Presídio Ary Franco, no bairro Água Santa, na zona norte da cidade carioca, aonde chegou às 11h15. Por volta das 13h30, ele voltou a entrar na viatura em direção ao Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu.
Operação Eficiência
Segundo as investigações da Polícia Federal, Eike pagou US$ 16,5 milhões em propinas para Sérgio Cabral (R$ 52 milhões em valores atuais). O empresário deixou o país usando passaporte alemão e teve o nome incluído na difusão vermelha da Interpol, a lista dos mais procurados em todo o mundo.