Traficantes presos em operação tinham vida de luxo e até cão “armado”
Breno Matuto, preso na operação, tinha “cão armado”. Já Léo 41 foi morto em ação no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo
atualizado
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Leonardo Costa Araújo, conhecido como Léo 41, foi morto em uma operação das policiais do Rio de Janeiro e do Pará na quinta-feira (23/3). A força-tarefa no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, em conjunto com a Polícia Civil do Pará e com o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope).
O criminoso tinha uma marca registrada, um grande colar de ouro com a bandeira do Pará e vários números 41 em alusão ao seu apelido. Em nota ao Metrópoles, a Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ) informou que Léo 41 foi responsável por uma série de ataques contra agentes de segurança pública do Pará. Mais de 40 policiais morreram no estado desde 2021.
De acordo com PCRJ, os alvos eram integrantes do Comando Vermelho do estado do Pará que se abrigavam na localidade e outras lideranças que também estão envolvidas nos ataques recentes a comunidades da Zona Oeste do Rio. Durante toda a operação, 13 criminosos foram neutralizados em confronto com as forças de segurança.
Vale destacar que Léo 41 já foi um dos criminosos mais procurados do Pará. A operação deixou duas moradoras do Salgueiro feridas. O tiroteio provocou a suspensão das aulas na quinta, e 1,2 mil alunos foram impactados no turno da tarde.
Outras prisões
Já no Complexo da Maré, a operação conseguiu prender Breno Vinicius Garção Martins, o Breno Ramster ou Breno Matuto. Ele é de Sergipe, mas sua atuação vinha sido monitorada até desembarcar no Rio.
“Monitoramos um braço do Comando Vermelho, em Sergipe, e nas investigações localizamos o Breno aqui no Rio de Janeiro. Ele estava localizado na Maré, sob a segurança da facção. Entramos, tiramos com poucos disparos e apreendemos armas, drogas, e ele estava com uma pistola. Pretendemos pedir o recambiamento e levá-lo ao sistema prisional de Sergipe”, disse o delegado da Narcóticos ao portal G1.
Dinheiro, bebida e uma pistola com as cores do Flamengo faziam parte da ostentação do criminoso nas redes sociais. A pistola foi apreendida na operação.
Cachorro armado
A ostentação crimosa chegou a um pet, que aparece “armado” em fotos. As imagens do cachorro, da raça American Bully, foram postadas em uma rede social.