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Traficantes do Rio alimentam porcos com cadáveres para ocultar crimes

De acordo com relatos de moradores à polícia, os suínos são criados em um chiqueiro que fica na casa de um membro da quadrilha

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Antonio Chahestian/Record
porcos em fazenda
1 de 1 porcos em fazenda - Foto: Antonio Chahestian/Record

Traficantes de Vigário Geral, no Rio de Janeiro, criam porcos na favela para sumir com cadáveres de vítimas da quadrilha. Duas investigações da Polícia Civil revelam que, nos últimos dois anos, pelo menos nove pessoas foram entregues pelos criminosos para os animais comerem. A informação é do jornal Extra.

Os suínos são criados, segundo depoimentos de moradores à polícia, num chiqueiro que fica dentro da casa de um traficante, próximo a uma área de mangue entre as favelas. A polícia já sabe até que um dos porcos tem nome e foi batizado pela própria quadrilha: Chicão.

O traficante que cuida dos animais é Wilton Arjona da Silva, o Porquinho ou Zé do Porco. Ele foi reconhecido por testemunhas que informaram à Polícia Civil o paradeiro de dois jovens moradores do Complexo da Maré, que desapareceram em julho de 2017.

De acordo com a investigação da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), Cleydson Aleixo Chagas, de 18 anos, e Luis Henrique Xavier da Silva, 19, foram capturados por traficantes de Vigário Geral após cometerem um roubo nos arredores da comunidade. Eles foram “picotados” e usados como alimento para os porcos.

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