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Total de vacinados com reforço contra a Covid chega a 26% no Brasil

Comunidade médico-científica avalia que reforço é fundamental para frear avanço de novas variantes. Total é em relação à população vacinável

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
Fotografia colorida de enfermeiras vacinando no drive thru
1 de 1 Fotografia colorida de enfermeiras vacinando no drive thru - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O Brasil atingiu a marca de 45,6 milhões de doses de reforço da vacina contra a Covid-19, doença causada pelo coronavírus, aplicadas na população vacinável. Os dados foram analisados pelo Metrópoles, com base em material publicado pelo LocalizaSUS, plataforma de prestação de contas do Ministério da Saúde.

Ao todo, 45.665.384 pessoas receberam a terceira dose contra a enfermidade até esta segunda-feira (14/2), de acordo com as informações disponibilizadas no portal. O índice equivale a 26% da população vacinável.

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A dose de reforço deve ser administrada com um intervalo mínimo de quatro meses após o indivíduo completar o esquema vacinal inicial. A aplicação extra serve para aumentar a quantidade de células de memória e fortalecer, ainda mais, os anticorpos que elas produzem
Especialistas destacam que uma das principais medidas proporcionadas pela dose de reforço consiste na ampliação da resposta imune. A terceira dose ocasiona o aumento da quantidade de anticorpos circulantes no organismo, o que reduz a chance de a pessoa imunizada ficar doente
Aos idosos e aos imunossuprimidos, a dose de reforço amplia a efetividade da imunização, uma vez que esses grupos não desenvolvem resposta imunológica adequada
Outra medida importante é a redução da chance de infecção em caso de novas variantes.  O anticorpo promovido pela vacina é direcionado para a cepa que deu origem à fórmula e, nesse processo, as pessoas também produzem anticorpos que possuem diversidade. Quanto maior o alcance das proteínas que defendem o organismo, maior é a probabilidade que alguns se liguem à variante nova
O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e membro do Comitê Técnico Assessor do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Renato Kfouri afirma que o esquema de mistura de vacinas de laboratórios diferentes é uma
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Diante do cenário de pandemia e da ampliação da dose de reforço, algumas pessoas ainda se perguntam qual é a importância da terceira dose da vacina contra a Covid-19

Istock
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A dose de reforço deve ser administrada com um intervalo mínimo de quatro meses após o indivíduo completar o esquema vacinal inicial. A aplicação extra serve para aumentar a quantidade de células de memória e fortalecer, ainda mais, os anticorpos que elas produzem

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Especialistas destacam que uma das principais medidas proporcionadas pela dose de reforço consiste na ampliação da resposta imune. A terceira dose ocasiona o aumento da quantidade de anticorpos circulantes no organismo, o que reduz a chance de a pessoa imunizada ficar doente

Tomaz Silva/Agência Brasil
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Aos idosos e aos imunossuprimidos, a dose de reforço amplia a efetividade da imunização, uma vez que esses grupos não desenvolvem resposta imunológica adequada

Hugo Barreto/Metrópoles
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Outra medida importante é a redução da chance de infecção em caso de novas variantes. O anticorpo promovido pela vacina é direcionado para a cepa que deu origem à fórmula e, nesse processo, as pessoas também produzem anticorpos que possuem diversidade. Quanto maior o alcance das proteínas que defendem o organismo, maior é a probabilidade que alguns se liguem à variante nova

Westend61/GettyImages
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O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e membro do Comitê Técnico Assessor do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Renato Kfouri afirma que o esquema de mistura de vacinas de laboratórios diferentes é uma

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Um estudo conduzido pela University Hospital Southampton NHS Foundation Trust, no Reino Unido, mostrou que pessoas que receberam duas doses da AstraZeneca tiveram um aumento de 30 vezes nos níveis de anticorpos após reforço da vacina da Moderna, e aumento de 25 vezes com o reforço da Pfizer

Arthur Menescal/Especial Metrópoles
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As reações à dose de reforço são semelhantes às duas doses anteriores. É esperado que ocorram sintomas leves a moderados, como cansaço excessivo e dor no local da injeção. Porém, há também relatos de sintomas que incluem vermelhidão ou inchaço local, dor de cabeça, dor muscular, calafrios, febre ou náusea

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Vale ressaltar que o uso de três doses tem o principal objetivo de diminuir a quantidade de casos graves e o número de hospitalizações por Covid-19

Vinícius Schmidt/Metrópoles

Atualmente, o Ministério da Saúde recomenda o intervalo de quatro meses entre a segunda dose e a dose de reforço da imunização contra o coronavírus.

Pelo menos 100 milhões de brasileiros ainda precisam tomar a terceira dose contra a Covid-19 no país, segundo dados do Ministério da Saúde compilados no sábado (12/2). Sendo que, desse grupo, 10 milhões de pessoas perderam o prazo de buscar a vacinação de reforço contra o vírus.

A comunidade médico-científica avalia que a dose de reforço é fundamental para frear o avanço de novas variantes e reduzir hospitalizações e óbitos, principalmente em grupos de risco.

O reforço pode ser aplicado em qualquer pessoa maior de 18 anos que tenha recebido as duas doses, respeitando o prazo mínimo recomendado após a segunda aplicação.

O esquema

Conforme as orientações emitidas pela Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 (Secovid), o imunobiológico da Pfizer será utilizado como dose de reforço em pessoas vacinadas com os imunizantes Coronavac, AstraZeneca e Pfizer.

A opção por essa vacina levou em consideração o aumento da resposta imunológica no esquema heterólogo. Caso o imunizante da Pfizer esteja em falta, os imunobiológicos da Janssen e AstraZeneca também poderão ser utilizados na dose de reforço.

Conforme o governo federal, 431 milhões de doses de vacina anticovid já foram distribuídas pelo Ministério da Saúde. Ao todo, cerca de 190 milhões são da farmacêutica Pfizer.

Balanço da pasta mostra que 154 milhões de brasileiros foram imunizados com as duas doses ou dose única da vacina contra a Covid-19, o que representa 86% do público-alvo acima de 12 anos. No caso das crianças de 5 a 11 anos, aproximadamente 4 milhões foram imunizadas com a primeira dose – cerca de 20% do total calculado pela Saúde.

Apelo do ministro

Durante agenda em Maceió, no fim de semana, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, voltou a pedir que as pessoas vacinem as crianças entre 5 e 11 anos, e tomem a dose de reforço – terceira dose.

“Cada pai, cada mãe: leve seus filhos para as salas de vacinação. Também precisamos reforçar a terceira dose. Só vamos acabar com a pandemia com a terceira dose e com a vacinação na África”, frisou.

Desde o início da pandemia, 27,5 milhões de pessoas receberam o diagnóstico de Covid-19 no Brasil, e mais de 639 mil morreram em decorrência da doença.

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