“Todo dia é um inferno”, diz pai de Edson Davi, menino que sumiu no RJ
Segundo Edson Almeida, ele e a mãe da criança estão sem trabalhar desde o dia do desaparecimento do menino, em 4 de janeiro
atualizado
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Mobilizados na busca pelo filho, Edson Davi, de 6 anos, os pais do menino, Edson dos Santos Almeida e Marize Araújo, estão com a vida paralisada há pouco mais de um mês, tempo de desaparecimento do garoto. O casal, que é dono de uma barraca na altura do Posto 4, na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, está sem trabalhar.
O menino desapareceu no último dia 4 de janeiro. Segundo Edson, ele e a esposa receberam ajuda financeira de amigos próximos e de outros barraqueiros para conseguirem se manter durante janeiro, mas em breve irão voltar a trabalhar na praia.
“Ontem foi meu aniversário, e eu achava que ia ter ele (Edson Davi) comigo, mas não tive. Eu não consigo fazer mais nada, não consigo trabalhar, nada. Todo dia é um inferno, todo dia eu choro, estou destruído, minha vida parou totalmente. Nós vamos ter que voltar, porque as contas não param de chegar, mas ainda não tenho uma data certa, não estou em condições de pensar nisso. Como nosso trabalho é na praia, não tem jeito, teremos que voltar”, relatou o pai do menino ao jornal O Globo.
Vaquinha
Segundo Edson Almeida, a vaquinha criada pela rede de apoio foi usada principalmente para os gastos da manifestação realizada no último domingo (4/2), que contou com faixas e a presença da família.