TJSP manda soltar entregadora agredida por ex-atleta no Rio de Janeiro
O TJSP determinou que a entregadora Viviane Maria Teixeira precisa comparecer mensalmente à Justiça “para informar e justificar atividades”
atualizado
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O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) determinou que a entregadora de aplicativo Viviane Maria de Souza Teixeira, que acusou a ex-atleta Sandra Mathias Correia de Sá de agressão, fosse liberada da prisão. A informação foi dada pelo G1 e confirmada pelo Metrópoles.
A entregadora estava presa desde 24 de abril devido a um mandado em aberto, no qual é investigada por tráfico de drogas. Presa há mais de um mês, Viviane se entregou à polícia para cumprir a pena.
Na decisão, a juíza Mayara Maria Oliveira Resende, da Comarca de Laranjal Paulista, determinou que a entregadora precisa comparecer mensalmente à Justiça “para informar e justificar atividades”.
Entregadora agredida por ex-atleta presta depoimento e se apresenta por outro crime
Em nota enviada ao Metrópoles, o TJSP confirmou a libertação de Viviane Maria de Souza Teixeira. No entanto, a entregadora deve cumprir as seguintes medidas cautelares:
- Comparecer mensalmente à Justiça, no prazo e nas condições fixadas pelo juiz, para informar e justificar atividades;
- Não ausentar-se do Rio de Janeiro, onde reside, por mais de sete dias, ressalvada a hipótese de autorização judicial;
- Comparecer em todos os atos do processo, quando intimada.
“A luta não acabou. A defesa agora vai em busca da inocência e da absolvição de Viviane”, destacou a advogada Prisciany Sousa, que representa a entregadora.
Entenda o caso
Viviane é a mulher que discutiu com a ex-atleta, de acordo com as imagens divulgadas. Os registros mostram a ex-jogadora reclamando que os entregadores andavam de moto sobre a calçada. Enquanto segura a coleira do cachorro, Sandra discute com Viviane e a ameaça diversas vezes.
“Fomos surpreendidos. Ela está chateada, porque foi pega de surpresa. É um mandado antigo, de 2017. Ela não esconde que era consumidora de maconha. De fato, ela passou por uma custódia em São Paulo, mas achou que estava tudo bem”, disse a advogada.
Ainda de acordo com a defesa de Viviane, o mandado de prisão foi determinado após o não cumprimento de medidas cautelares. A advogada, entretanto, ressalta que sua cliente nunca teve outro problema com o Judiciário, e vive no Rio de Janeiro há sete anos.