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TJRJ revoga pedido de prisão de policial que matou amante do marido

Carla Patrícia Novaes poderá responder pela morte de Isadora Calheiros Gomes Pedroza em liberdade. Vítima morreu com tiro na cabeça

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Justiça decreta prisão de inspetora Carla Patrícia Novaes da Silva Melo que matou amante de marido
1 de 1 Justiça decreta prisão de inspetora Carla Patrícia Novaes da Silva Melo que matou amante de marido - Foto: Reprodução

A Justiça do Rio de Janeiro revogou, na terça-feira (21/12), o pedido de prisão preventiva da policial civil Carla Patrícia Novaes da Silva de Melo, denunciada pela morte de Isadora Calheiros Gomes Pedroza, de 25 anos, em Queimados, na Baixada Fluminense. A vítima, apontada como amante do marido da policial, foi assassinada em 26 de novembro com um tiro na cabeça.

O documento foi assinado pela desembargadora Daniela Brandão Ferreira, do plantão judiciário. A magistrada determinou revogação da decisão do juiz Luís Gustavo Vasques, da Vara Criminal da Comarca de Queimados, proferida no sábado (18/12).

“Ao menos por ora, tenho por essencial a adoção da hipótese mais benéfica possível, a indicar a medida cautelar de prisão preventiva se mostre desproporcional e em ferimento ao princípio da homogeneidade”, escreveu Daniela na decisão.

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Polícia investiga o assassinato de Isadora Calheiros
Justiça revogou pedido de prisão de inspetora Carla Patrícia  Novaes da Silva Melo, que matou amante de marido
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Isadora foi morta com um tiro na cabeça

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Polícia investiga o assassinato de Isadora Calheiros

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A desembargadora determinou que Carla Patrícia use tornozeleira eletrônica e compareça em juízo a cada 15 dias.

Com a decisão do TJRJ, a policial poderá responder por homicídio qualificado em liberdade. Em uma postagem no Instagram, o advogado da agente, Igor Carvalho, comentou: “Embora esteja aliviado, não há o que se comemorar: uma jovem perdeu sua vida e uma mãe foi lançada no sombrio mundo dos acusados”.

O caso

As investigações revelaram que Carla descobriu uma relação extraconjugal do marido com Isadora, com quem ele chegou a dividir uma empresa.

Embora a vítima dissesse que o relacionamento já havia terminado, a inspetora da Polícia Civil foi ao trabalho dela e disparou contra Isadora, sem dar chance de defesa, segundo o MPRJ.

Antes de cometer o crime, a agente chegou a ir ao trabalho da vítima duas vezes para intimidá-la.

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