metropoles.com

TJ reduz e extingue pena de reitor da Uninove, condenado por corrupção

Empresário havia sido condenado a 10 anos de prisão por pagar propina R$ 1,6 milhão em propinas a fiscais

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Divulgação
Fachada da Uninove
1 de 1 Fachada da Uninove - Foto: Divulgação

São Paulo – Desembargadores do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) reduziram e, consequentemente, extinguiram a pena do reitor da Universidade Nove de Julho (Uninove), Eduardo Storópoli, em julgamento nesta terça-feira (26/10).

Condenado a 10 anos de prisão por corrupção, Storópoli teve a pena reduzida para dois anos e dois meses de detenção, que os desembargadores converteram para a prestação de serviços comunitários. Na prática, a pena foi extinta, porque o reitor já tinha pago multa e cumprido medidas determinadas em acordo de delação premiada.

Mesmo com acordo de delação premiada, o reitor tinha sido condenado a 10 anos de prisão em primeira instância, pela acusação de que fez o pagamento de R$ 1,6 milhão em propinas ao ex-auditor fiscal municipal José Rodrigo de Freitas, conhecido como “rei dos fiscais”, entre 2003 e 2009.

A redução da pena de Storopóli foi decidida pelo desembargador Osni Pereira, e acompanhada por unanimidade pelos votos dos desembargadores Gilberto Leme Garcia e Newton Neves.

Delação

Contra a sentença de primeira instância, tinham recorrido tanto o Ministério Público quanto a defesa de Storópoli. A promotoria pediu para que fosse aplicada a pena estipulada em acordo de delação premiada, que seria inferior a um ano de detenção.

Mas, no meio do processo, o reitor recuou em alegações feitas em acordo de delação premiada e a promotoria pediu a anulação da decisão. Apesar do pedido do MP, os desembargadores validaram o acordo de delação premiada.

“Como ele cumpriu o acordo, foi decretada a prescrição e extinta a punibilidade”, afirmou o advogado Henrique Nelson Calandra, ex-desembargador e ex-colega de diretoria do relator do processo na Associação Paulista de Magistrados (Apamagi).

Na última sexta-feira (22/10), o reitor foi alvo de uma nova ação penal do Ministério Público. Desta vez, foi acusado de pagar R$ 4 milhões em propinas a fiscais da Prefeitura de São Paulo, entre 2009 e 2012, para obter vantagens tributárias indevidas.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?