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Tiroteio em escola de Goiânia deixa ao menos dois mortos e feridos

Estudante teria atirado após sofrer bullying. Dois alunos do Colégio Goyazes morreram e quatro ficaram feridos

atualizado

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MARCELLO DANTAS/O POPULAR/ESTADÃO CONTEÚDO
Tiroteio deixa mortos e feridos em colégio de Goiânia
1 de 1 Tiroteio deixa mortos e feridos em colégio de Goiânia - Foto: MARCELLO DANTAS/O POPULAR/ESTADÃO CONTEÚDO

O Colégio Goyases foi alvo de um ataque a tiros, nesta sexta-feira (20/10), que deixou pelo menos duas crianças mortas: João Vitor Gomes, de 12 anos, e João Pedro Calembo, de 13. Mais quatro pessoas ficaram feridas, segundo informações da Polícia Militar de Goiânia (PMGO). A instituição privada de ensino infantil e fundamental fica no bairro Riviera, na capital goiana.

Segundo a PM, o suspeito é um aluno de 14 anos do 8º ano do colégio. Ele usou uma pistola .40, de propriedade da mãe, que é da Polícia Militar. O jovem estava na classe desde o início da manhã e efetuou múltiplos disparos contra os colegas por volta das 11h50, ao término de uma aula. Nenhum professor ou funcionário da escola foi ferido.

O adolescente foi apreendido 20 minutos depois e  encaminhado para a delegacia. De acordo com a PM, colegas de turma apontam que ele sofria provocações pelo mau cheiro. Um deles teria levado um desodorante para o colégio nesta sexta. “Informações preliminares dão conta de que ele estaria sofrendo bullying, se revoltou contra isso, pegou a arma em casa e efetuou os disparos”, disse o coronel da Polícia Militar Anésio Barbosa da Cruz.

O socorro foi chamado por uma professora por volta das 12h. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) confirmou as duas mortes. Segundo os Bombeiros, os feridos são: Isadora de Morais, Marcela Rocha Macêdo, Lara Fleury Borges e Yago Marques. Três deles, em estado grave, foram transportados de helicóptero para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) e receberam atendimento médico. Uma das adolescentes se encontra sedada e entubada.

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Ambulância do Samu em frente ao Colégio Goyases,  no Conjunto Riviera, bairro de classe média de Goiânia, que registrou um tiroteio dentro de uma sala de aula, por volta das 11h40 desta sexta-feira (20/10)
Familiares e amigos de estudantes na porta do Colégio Goyazes, após o ataque a tiros que matou pelo menos dois alunos
João Pedro Calembo é uma das vítimas fatais
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Estudante de 14 anos atira dentro do Colégio Goyases, escola particular de ensino infantil e fundamental no Conjunto Riviera, em Goiânia (GO), na manhã desta sexta-feira (20/10)

GEOVANNA CRISTINA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
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Ambulância do Samu em frente ao Colégio Goyases, no Conjunto Riviera, bairro de classe média de Goiânia, que registrou um tiroteio dentro de uma sala de aula, por volta das 11h40 desta sexta-feira (20/10)

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Familiares e amigos de estudantes na porta do Colégio Goyazes, após o ataque a tiros que matou pelo menos dois alunos

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João Pedro Calembo é uma das vítimas fatais

Reprodução

Um helicóptero da Polícia Militar e diversas viaturas foram deslocadas para o Colégio Goyases. No Twitter, usuários registraram a movimentação na rua da escola.

 

 

Caso Realengo
O caso se parece com outro ocorrido em 2011. Na ocasião, um homem de 23 anos entrou em uma escola municipal de Realengo, Zona Oeste do Rio de Janeiro, atirou contra alunos em salas de aula lotadas, foi atingido por um policial e se suicidou.

O autor da chacina é o ex-aluno Wellington Menezes de Oliveira, 23. Na manhã do dia 7 de abril daquele ano, ele entrou na Escola Municipal Tasso da Silveira. Em seguida, começou a disparar contra crianças, que, desesperadas, se escondiam debaixo de mesas, cadeiras, na tentativa de escapar do homem.

Nos quase 12 minutos em que usou para descarregar os dois revólveres, de calibres 32 e 38, comprados meses antes para o objetivo macabro, Wellington tirou a vida de 12 estudantes e deixou 17 feridos.

(Aguarde mais informações)

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