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Tiro em jovem no McDonald’s não foi acidental, diz amigo do agressor

Testemunha disse à polícia que tentou evitar que colega “fizesse uma besteira”. CBMERJ pediu prisão de Paulo César de Souza Albuquerque

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Mateus Domingues Carvalho- funcionário do McDonalds baleado no RJ
1 de 1 Mateus Domingues Carvalho- funcionário do McDonalds baleado no RJ - Foto: Reprodução/ Arquivo Pessoal

Rio de Janeiro – Amigo do sargento bombeiro Paulo César de Souza Albuquerque, que baleou um funcionário do McDonald’s, na Taquara, zona oeste do Rio, disse em depoimento que o tiro não foi acidental, segundo informações do G1.

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Mateus Domingues Carvalho, 21, foi baleado por um cliente enquanto trabalhava
Família e amigos se reuniram na porta do estabelecimento para pedir justiça
Drive-Thru do McDonald's foi o local onde começou a discussão
A vítima, Mateus Domingues Carvalho, de 21 anos
A família diz que Matheus segue internado, sem previsão de alta, e está com medo de toda a situação
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Sargento do Corpo de Bombeiros Paulo César de Souza Albuquerque disse que tiro foi acidental

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Mateus Domingues Carvalho, 21, foi baleado por um cliente enquanto trabalhava

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Família e amigos se reuniram na porta do estabelecimento para pedir justiça

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Drive-Thru do McDonald's foi o local onde começou a discussão

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A vítima, Mateus Domingues Carvalho, de 21 anos

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A família diz que Matheus segue internado, sem previsão de alta, e está com medo de toda a situação

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Funcionário é agredido e baleado por cliente no McDonald's da Taquara, na zona oeste do Rio

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Mateus Domingues Carvalho, de 21 anos, foi alvejado no abdômen enquanto trabalhava no drive-thru, na madrugada da última segunda-feira (9/5). Imagens de câmeras de segurança a que o Metrópoles teve acesso mostram o bombeiro agredindo e atirando no jovem. Veja:

Em depoimento, Carlos Felipe da Silva Brasil, o homem de casaco laranja nas imagens, contou na noite dessa quarta-feira (11/5), na 37ª DP, que o amigo bateu em Mateus novamente dentro da loja, o rapaz se defendeu e ele atirou em seguida.

Carlos e a mulher que aparece nas imagens estavam de carona com o sargento do Corpo de Bombeiros. Ela também já prestou depoimento.

A versão de Carlos Felipe contradiz a apresentada pela defesa do bombeiro, segundo policiais. Na 37ª DP, Paulo Cezar e seu advogado disseram que o tiro que atingiu o atendente Mateus foi acidental. O amigo contou que tentou impedir que Paulo César “fizesse uma besteira”, quando ele entrou na lanchonete com a arma na mão.

Carlos relatou em depoimento que foi atrás de Paulo César dentro do McDonald’s. Lá, o bombeiro deu mais soco no atendente, que reagiu para se defender, e, em seguida, Paulo César atirou e saiu.

A mulher que acompanhava os dois tinha ficado no carro do bombeiro, saiu quando ouviu o disparo e começou a chorar, muito nervosa, sendo acalmada pelo marido. Segundo Carlos, o bombeiro entrou no carro e levou o casal de volta para casa, sem dar nenhuma palavra durante o trajeto.

O casal contou na delegacia que estava num evento, em um bar em Curicica, também na Zona Oeste. Por volta de 1h30, assim que saíram, encontraram Paulo César, conversaram e decidiram fazer um lanche. Os dois foram embora de carona com o bombeiro.

Eles disseram que a fila do drive-thru estava demorada e o funcionário foi ríspido com Paulo. Quando foram atendidos, o bombeiro informou que usaria o cupom do aplicativo e Mateus teria dito: “Quando for assim, tem que avisar”.

Matheus está estável, acordado e continua no CTI do Hospital Municipal Lourenço Jorge, sem previsão de alta. Nos próximos meses, precisará passar por outra cirurgia para reconstruir o intestino, afetado pelo disparo.

O jovem retirou um rim após o órgão acabar dilacerado com a bala no abdômen, mas não vai precisar passar por hemodiálise, segundo informações médicas à família.

Em nota, o Corpo de Bombeiros (CBMERJ) informou que o militar responderá civilmente pelos seus atos na Justiça comum. A corporação já fez o pedido de prisão preventiva do profissional. Paralelamente, o comandante-geral, coronel Leandro Monteiro, determinou a suspensão imediata do porte e posse de armas do militar, além da instauração de um inquérito policial militar para apurar a conduta do profissional e a abertura de um conselho disciplinar.

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