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“Tiraram os sonhos de duas crianças”, diz prima de meninas mortas no RJ

Emilly Victoria, de 4 anos, e Rebeca Beatriz, de 7, foram mortas após serem baleadas na porta de casa, em Duque de Caxias

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Meninas de 4 e 7 anos morrem durante tiroteio em Duque de Caxias, no RJ
1 de 1 Meninas de 4 e 7 anos morrem durante tiroteio em Duque de Caxias, no RJ - Foto: Reprodução

“É revoltante. Porque tiraram os sonhos de duas crianças”, desabafa Ana Lúcia Alves de Souza, prima de Emilly Victoria, de 4 anos, e Rebeca Beatriz Rodrigues dos Santos, de 7, mortas após serem baleadas na porta de casa enquanto brincavam, em Duque de Caxias (RJ).

A família esteve no Instituto Médico Legal (IML) de Duque de Caxias neste sábado (5/12). Ao G1, Ana Lúcia contou que os familiares estavam trabalhando e as meninas brincavam sob supervisão da avó quando o crime aconteceu.

“A família toda é de trabalhadores. Estávamos todos nós trabalhando. E chegando do trabalho recebemos esta notícia. Elas estavam sendo crianças. Uma de 4, outra de 7. Estavam sendo crianças. Qual a criança que nunca brincou no portão de casa? Estavam sob a supervisão da avó e da bisavó. Foi um minuto que a avó entrou em casa e aconteceu isso”, disse Ana Lúcia.

Segundo a reportagem, apenas a mãe de uma das meninas vai participar do enterro da filha. A outra está abalada e não terá condições de ir ao cemitério.

Meninas de 4 e 7 anos morrem durante tiroteio em Duque de Caxias, no RJ

Entenda o caso

As crianças foram baleadas durante um tiroteio. Familiares afirmam que Rebeca Beatriz foi atingida na cabeça e a mesma bala atingiu o abdômen de Emily Victoria.

Lídia Santos, avó de Rebeca, disse que estava chegando do trabalho quando o crime aconteceu. As meninas a esperavam na calçada para comprar um lanche, quando passou um carro da polícia, por volta das 20h. Os familiares disseram que não sabiam se havia algum tipo de perseguição, mas só viram a polícia atirando.

Os familiares não sabem dizer se havia algum tipo de perseguição na hora.

A Polícia Militar afirma que uma equipe do 15º Batalhão estava fazendo um patrulhamento na Rua Lauro Sodré, na altura da comunidade do Sapinho, quando foram ouvidos disparos de arma de fogo. Segundo a PM, os agentes não dispararam e a equipe saiu em deslocamento.

O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).

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