“Tiraram meu bem mais precioso”, diz mãe de adolescente morta em GO
Amélia Vitória, de 14 anos, ficou 2 dias desaparecida; corpo da adolescente foi encontrado nessa sábado (2/12) enrolado em um lençol
atualizado
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Goiânia – “Destruída”: foi desta forma que a mãe da adolescente de 14 anos que foi encontrada morta em uma calçada, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, se definiu ao lamentar a morte da menina por meio das redes sociais.
O corpo de Amélia Vitória de Jesus, de 14 anos, foi encontrado nesse sábado (2/12), após ficar dois dias desaparecida depois de sair para buscar a irmã na escola.
“Estou destruída. Tiraram meu bem precioso, mas sempre vou lembrar dos nossos momentos felizes. Te amo sempre e pra sempre, meu amor”, escreveu Cristina Moreira.
Um exame comprovou que o corpo encontrado enrolado em um lençol era de Amélia Vitória. A Polícia Científica afirma que a identificação do corpo foi feita por meio de exame de papiloscópica, ou seja, por meio da impressão digital.
Antes da confirmação policial, o pai de Amélia, Willian Alves, afirmou que a vítima se tratava da filha, pois reconheceu as roupas que a adolescente vestia no dia em que desapareceu. “A calça é dela, o cabelo é dela. Eles não querem deixar eu ver agora, só lá no IML. Eu vou lá só para ter a certeza. A calça fui eu que comprei”, desabafou.
Suspeito identificado
Uma força-tarefa montada para investigar o desaparecimento e, agora, a morte da adolescente Amélia Vitória, 14 anos, em Aparecida de Goiânia. Os investigadores apreenderam o carro e o celular do suspeito de praticar o crime. No entanto, o homem foi liberado pela ausência de flagrante nesse sábado (2/12).
O grupo policial integrado por agentes da Polícia Militar (PM), Polícia Civil (PC), Polícia Técnico-Científica (PTC) e Guarda Civil de Aparecida de Goiânia identificou o veículo do suspeito após análise de imagens de câmeras de segurança. O carro em questão foi um dos que passou pelo local onde o corpo foi encontrado.
Com as características, militares da PM visualizaram e abordaram o condutor ainda no Parque Hayalla. O suspeito apresentou versão contraditória sobre sua ficha criminal. Paralelamente, cães da GCM farejaram vestígios que indicam que a garota pode ter sido transportada no porta-malas do carro.
Assim, o delegado titular do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH), Eduardo Rodovalho, realizou apreensão do automóvel e do celular do indivíduo. Equipes da Polícia Civil compareceram para coletar e analisar materiais encontrados na cena do crime, que já estão sendo analisados.
O suspeito de matar a adolescente já teria estuprado uma outra adolescente, sua entiada. O crime teria ocorrido em 2022, quando a garota tinha 15 anos. De acordo com informações da Polícia Militar e da força-tarefa montada para investigar o desaparecimento de Amélia, o homem engravidou a vítima de abuso na ocasião.