“Tinha que morrer, infartar, ter câncer”, diz Monique Medeiros sobre pai de Henry
Monique Medeiros é ré no processo da morte do filho, Henry Borel, por tortura com o ex-vereador Jairinho
atualizado
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Em áudio enviado a uma amiga, Monique Medeiros, ré no processo da morte do filho Henry Borel com o ex-vereador Jairinho, diz que espera que seu ex-marido e pai de seu filho, Leniel Borel, morra.
“Amiga, que homem desgraçado, cara. Olha… Meu Deus… Se eu encontro ele na rua, não sei o que eu faço não. Juro. Gosto nem de pensar. Ele é pior que o MP porque ele só quer vingança. Esse homem. É ódio puro no coração dele. Tinha que morrer, infartar, ter um câncer”, diz no áudio, obtido pelo RJ2, da TV Globo.
Leniel comentou a gravação. “Era muito difícil ver isso todo dia, receber esse tipo de informação dela que de alguma forma estava tentando criar um personagem. Monique vem tentando criar um personagem de mulher agredida, de vítima de violência doméstica e, por último, agora ela vem criando um personagem de que ela sofria comigo a mesma coisa que ela sofria com o Jairo, que ela era uma vítima e não a pessoa que causou tudo aquilo.”
Volta à cadeia
Monique Medeiros voltou a ser presa na manhã desta quinta-feira (6/7), na casa da mãe, em Bangu, zona oeste do Rio. Acusada de tortura e homicídio contra o filho de 4 anos, ela ficará presa no Instituto Penal Santo Expedito, em Gericinó, unidade onde ficou detida anteriormente.
Monique retorna à cadeia após decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que analisou recurso do pai de Henry, Leniel Borel. A mãe da criança deixou a cadeia em agosto de 2022, depois de ter a prisão revogada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Monique e o ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Jairinho, são acusados de torturar e matar Henry Borel, em 2021. Conforme laudos, Heny morreu por hemorragia interna e laceração hepática provocada por ação contundente.