Tico Santta Cruz cobra “repúdio” de Lula aos petistas que jogaram objetos contra Ciro
“O Lula virá a público fazer um repúdio ao que aconteceu hoje? Espero que sim!”, escreveu o cantor no Twitter
atualizado
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O cantor Tico Santta Cruz, da banda Detonautas, cobrou um posicionamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aos ataques feitos por petistas neste sábado (2/10) contra o pré-candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes.
“O Lula virá a público fazer um repúdio ao que aconteceu hoje? Espero que sim!”, declarou Tico no Twitter. O vocalista do grupo Detonautas foi um dos participantes do ato que pediu o impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
O @LulaOficial virá a público fazer um repúdio ao que aconteceu hoje? Espero que sim!
Acredito que essas atitudes de hoje não representam NENHUM DEMOCRATA! Certo Lula?
Aguardemos!!— Tico Santta Cruz 🆘🇧🇷 (@Ticostacruz) October 2, 2021
Ciro foi vaiado, xingado, e teve objetos arremessados contra si por militantes do PT ao discursar em ato contra Bolsonaro, na Avenida Paulista.
Assista ao momento:
Pré-candidato à presidência da república, Ciro Gomes é hostilizado durante protesto na Avenida Paulista.
Presidenciável foi vaiado e xingado enquanto discursava contra Jair Bolsonaro. Objetos também foram jogados por manifestantes.
Assista 👇🏻 pic.twitter.com/FOLFtLJFLq
— Metrópoles (@Metropoles) October 2, 2021
Durante sua fala no evento, Ciro criticou não só o atual presidente, mas também defensores de Lula. Ele disse que decidiu participar “de peito aberto” do protesto e defendeu união contra Bolsonaro, apesar das “diferenças” existentes dentro da oposição ao governo. Ciro criticou o quadro econômico atual e lembrou que há brasileiros sendo obrigados a comer “restos de carne” em razão da fome.
O político do PDT também foi hostilizado por alguns manifestantes quando deixou o ato na capital fluminense. Petistas gritaram “volta pra Paris”, em alusão ao 2º turno das eleições de 2018, quando Ciro viajou ao país europeu após ficar em 3º lugar no 1° turno.
Veja:
Algumas alas do PT pressionavam Ciro a declarar apoio ao candidato da legenda na disputa presidencial, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad.