metropoles.com

Testemunha do caso Marielle diz estar ameaçada de morte por miliciano

Em depoimento, o homem relaciona o envolvimento do vereador Marcello Siciliano (PHS) e do ex-PM Orlando Araújo com o duplo homicídio

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução/Facebook
Marielle Franco
1 de 1 Marielle Franco - Foto: Reprodução/Facebook

Uma pessoa prestou depoimento apontando envolvimento do vereador Marcello Siciliano (PHS-RJ) e do ex-PM Orlando Oliveira de Araújo, atualmente preso em Bangu 9 (RJ), no assassinato da também vereadora Marielle Franco (PSol-RJ) e de seu motorista, Anderson Gomes. A testemunha, que teria se manifestado voluntariamente, apresentou à equipe responsável pela apuração do duplo homicídio informações como datas, horários, locais de reuniões entre os dois homens por ele acusados e detalhes de como teria sido planejado o crime. Em troca, a testemunha pediu proteção. A informação é do jornal O Globo.

Segundo o veículo, a testemunha procurou inicialmente a Superintendência da Polícia Federal no Rio. Autoridades da corporação passaram o caso para o chefe de Polícia Civil, delegado Rivaldo Barbosa, após terem ciência da gravidade do relato.

Durante o depoimento, informa O Globo, a testemunha afirmou que o crime era planejado desde julho de 2017. Ele contou ter presenciado reuniões do miliciano com o vereador. Em um dos encontros, num restaurante da cidade, apesar de ter se sentado em uma mesa distante, afirmou ter ouvido Siciliano e Araújo mencionarem o nome de Marielle.

“Tem que ver a situação da Marielle. A mulher está me atrapalhando”, teria dito o vereador na ocasião. Depois, ele supostamente bateu na mesa e gritou: “Marielle, piranha do Freixo”. O parlamentar se referia ao deputado estadual Marcelo Freixo (PSol-RJ), que teve Marielle como assessora por 10 anos, inclusive durante a CPI das Milícias. Na época desse fato, Orlando de Araújo já era foragido da Justiça.

A testemunha teria trabalhado para o vereador, mas, conforme disse, “fui coagido: ou morria ou entrava para o grupo paramilitar. Virei uma espécie de segurança dele. Também ficava responsável por levar o filho para a escola; acompanhava a mulher de Orlando para compras em shoppings”, detalhou o homem, que supostamente forneceu à polícia, ainda, quatro nomes como possíveis escolhidos para cometer os assassinatos.

Procurado pela reportagem do jornal o Globo, o vereador Siciliano afirmou que não conhece Orlando Oliveira de Araújo.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?