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Teste de Covid: sem estoque, RaiaDrogasil suspende agendamento on-line

Brasil corre risco de ficar sem testes para Covid por falta de insumos. Avanço da variante Ômicron fez buscas pelo diagnóstico dispararem

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Busca por testes de Covid-19 em São Paulo
1 de 1 Busca por testes de Covid-19 em São Paulo - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

A rede de farmácias RaiaDrogasil suspendeu o agendamento on-line para a realização de testes de detecção da Covid-19 devido ao baixo estoque.

Ao acessar o site da empresa, é possível ler a mensagem de que não é mais possível a realização de novos agendamentos. A previsão é de que a situação só seja normalizada nos próximos dias.

Rede RaiaDrogasil suspende agendamentos online de testes de Covid
Rede RaiaDrogasil suspende agendamentos online de testes de Covid.

Em nota, a RD-RaiaDrogasil afirmou que “nos últimos dias, a demanda por testes cresceu consideravelmente e há falta de testes no mercado como um todo”. A empresa disse também que “está atuando na reposição dos estoques para o abastecimento de suas lojas o mais breve possível”.

Procurada, a Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) declarou que não recebeu nenhuma notificação da rede a respeito do assunto.

Nesta quarta-feira (12/1), a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) alertou sobre o possível desabastecimento de insumos para testes de Covid no país.

Segundo a associação, a alta transmissibilidade da variante Ômicron causou aumento exponencial de casos, o que vem demandando maior capacidade produtiva global de testes, tanto de PCR como de antígeno.

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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento
Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido
Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas
Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo
O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus
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Detectada pela primeira vez na África do Sul, a variante Ômicron foi classificada pela OMS como de preocupação

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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento

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Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido

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Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas

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Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo

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O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus

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A primeira é que a variante tenha começado o desenvolvimento em meados de 2020, em uma população pouco testada, e só agora acumulou mutações suficientes para se tornar mais transmissível

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A segunda é que surgimento da Ômicron pode estar ligado ao HIV não tratado. A terceira, e menos provável, é que o coronavírus teria infectado um animal, se desenvolvido nele e voltado a contaminar um humano

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De qualquer forma, o sequenciamento genético mostra que a Ômicron não se desenvolveu a partir de nenhuma das variantes mais comuns, já que a nova cepa não tem mutações semelhantes à Alfa, Beta, Gama ou Delta

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Com medo de uma nova onda, países têm aumentado as restrições para conter o avanço da nova variante

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De acordo com documento da OMS, a Ômicron está em circulação em 110 países. Na África do Sul, ela vem se disseminando de maneira mais rápida do que a variante Delta, cuja circulação no país é baixa

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Mesmo em países onde o número de pessoas vacinadas é alto, como no Reino Unido, a nova mutação vem ganhando espaço rapidamente

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No Brasil, 32 casos foram registrados, segundo balanço divulgado no fim de dezembro pelo Ministério da Saúde

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Por conta da capacidade de disseminação da variante, a OMS orienta que pessoas se vacinem com todas as doses necessárias, utilizem corretamente máscaras de proteção e mantenham as mãos higienizadas

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A entidade ressalta ainda a importância de evitar aglomerações e recomenda que se prefiram ambientes bem ventilados

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