metropoles.com

Terroristas que invadiram sedes dos Três Poderes tentaram incendiar o STF

Focos de fogo criados por terroristas no STF foram apagados após acionamento do sistema de incêndio e uso de extintores

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Luis Nova/Especial Metrópoles
foto colorida do prédio do STF com vidros quebrados. Homem com camisa do Brasil e manifestantes
1 de 1 foto colorida do prédio do STF com vidros quebrados. Homem com camisa do Brasil e manifestantes - Foto: Luis Nova/Especial Metrópoles

O ato terrorista de 8 de janeiro, que destruiu parte do Supremo Tribunal Federal (STF), poderia ter sido ainda pior. Alvo de bolsonaristas extremistas, a Corte sofreu diversos danos estruturais e no seu acervo histórico. No entanto, um detalhe das cenas de vandalismo não havia sido divulgado: tentativa de colocar fogo no STF.

O Metrópoles apurou que os extremistas fizeram pontos de combustão dentro da Corte. No entanto, antes que o fogo subisse e tomasse conta da estrutura, o sistema contra incêndio disparou e jogou água nos carpetes. A umidade e a água disparada do teto conseguiram diminuir as labaredas.

Só isso, no entanto, não foi suficiente para cessar as chamas. Agentes de segurança do STF também precisaram agir e usar extintores para conseguir apagar os focos de incêndio no plenário, em salas e salões do prédio sede.

Os bolsonaristas extremistas invadiram o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) por volta das 15h45 de domingo. Eles quebraram vidros, câmeras de segurança, salas inteiras, o plenário, e ainda vandalizaram o prédio com pichações.

Veja fotos dos atos:

26 imagens
Extremistas invadem o STF no 8 de Janeiro
Extremistas invadem o STF no 8 de Janeiro
Extremistas invadem o STF no 8 de Janeiro
Extremistas invadem o STF no 8 de Janeiro
Extremistas invadem o STF no 8 de Janeiro
1 de 26

Luís Nova/Especial Metrópoles
2 de 26

Extremistas invadem o STF no 8 de Janeiro

Luís Nova/Especial Metrópoles
3 de 26

Extremistas invadem o STF no 8 de Janeiro

Luís Nova/Especial Metrópoles
4 de 26

Extremistas invadem o STF no 8 de Janeiro

Luís Nova/Especial Metrópoles
5 de 26

Extremistas invadem o STF no 8 de Janeiro

Luís Nova/Especial Metrópoles
6 de 26

Extremistas invadem o STF no 8 de Janeiro

Luís Nova/Especial Metrópoles
7 de 26

Extremistas invadem o STF no 8 de Janeiro

Luís Nova/Especial Metrópoles
8 de 26

Extremistas invadem o STF no 8 de Janeiro

Luís Nova/Especial Metrópoles
9 de 26

Extremistas invadem o STF no 8 de Janeiro

Luís Nova/Especial Metrópoles
10 de 26

Extremistas invadem o STF no 8 de Janeiro

Luís Nova/Especial Metrópoles
11 de 26

Luís Nova/Especial Metrópoles
12 de 26

Luís Nova/Especial Metrópoles
13 de 26

Extremistas invadem o STF no 8 de Janeiro

Luís Nova/Especial Metrópoles
14 de 26

Extremistas invadem o STF no 8 de Janeiro

Luís Nova/Especial Metrópoles
15 de 26

Extremistas invadem o STF no 8 de Janeiro

Luís Nova/Especial Metrópoles
16 de 26

Luís Nova/Especial Metrópoles
17 de 26

Luís Nova/Especial Metrópoles
18 de 26

Luís Nova/Especial Metrópoles
19 de 26

Luís Nova/Especial Metrópoles
20 de 26

Luís Nova/Especial Metrópoles
21 de 26

Luís Nova/Especial Metrópoles
22 de 26

Terroristas em invasão ao STF

Luís Nova/Especial Metrópoles
23 de 26

Luís Nova/Especial Metrópoles
24 de 26

Luís Nova/Especial Metrópoles
25 de 26

Luís Nova/Especial Metrópoles
26 de 26

Luís Nova/Especial Metrópoles

Perícia

A Polícia Federal concluiu, em 10 de janeiro, a perícia no prédio do STF após os atos de vandalismo. A previsão é de que o laudo descritivo seja liberado pela PF em cerca de 30 dias.

A perícia técnica foi feita por aproximadamente 50 peritos e papiloscopistas da Polícia Federal, os quais coletaram digitais, materiais genéticos, pegadas e outros itens que visam identificar como ocorreram os crimes contra o STF e quem os praticou. O material será, agora, cruzado com as informações dos detidos após a depredação da Corte.

Foram usados scanners em 3D, drones e outros equipamentos tecnológicos, e todo conteúdo será analisado por diversos especialistas, que ajudarão na confecção do laudo.

Em estimativa divulgada no dia 19 de janeiro, o prejuízo calculado era de R$ 5,9 milhões.

Confira fotos do material destruído encontrado: 

23 imagens
A tentativa era dar um golpe de Estado
O plenário da Corte ficou completamente destruído
1 de 23

STF após ataque em 8 de janeiro

Breno Esaki/Especial Metrópoles
2 de 23

A tentativa era dar um golpe de Estado

Breno Esaki/Especial Metrópoles
3 de 23

Breno Esaki/Especial Metrópoles
4 de 23

O plenário da Corte ficou completamente destruído

Breno Esaki/Especial Metrópoles
5 de 23

Breno Esaki/Especial Metrópoles
6 de 23

Breno Esaki/Especial Metrópoles
7 de 23

Breno Esaki/Especial Metrópoles
8 de 23

STF após ataque em 8 de janeiro

Breno Esaki/Especial Metrópoles
9 de 23

Breno Esaki/Especial Metrópoles
10 de 23

Breno Esaki/Especial Metrópoles
11 de 23

Breno Esaki/Especial Metrópoles
12 de 23

Breno Esaki/Especial Metrópoles
13 de 23

Breno Esaki/Especial Metrópoles
14 de 23

Polícia Federal faz perícia em todas as dependências do STF

Breno Esaki/Especial Metrópoles
15 de 23

Breno Esaki/Especial Metrópoles
16 de 23

Os vidros do STF foram destruídos

Breno Esaki/Especial Metrópoles
17 de 23

Breno Esaki/Especial Metrópoles
18 de 23

Breno Esaki/Especial Metrópoles
19 de 23

Bombas de gás foram usadas pela polícia judicial para tentar conter manifestantes

Breno Esaki/Especial Metrópoles
20 de 23

-

Breno Esaki/Especial Metrópoles
21 de 23

Breno Esaki/Especial MetrópolesBreno Esaki/Especial Metrópoles
22 de 23

Breno Esaki/Especial Metrópoles
23 de 23

Breno Esaki/Especial Metrópoles

Vídeos

Gravações mostram que paredes foram destruídas e bustos jogados no chão. Portas ficaram cheias de buracos e várias vidraças foram quebradas. Computadores e televisões também foram quebrados. Nem aparelhos de ar-condicionado e fotocopiadoras escaparam da violência dos manifestantes.

Veja:

No plenário do STF, poltronas foram arrancadas e móveis revirados. Objetos e móveis também foram retirados de dentro do prédio e largados no jardim.

Câmara e Senado

Imagens de câmeras de segurança divulgadas pela Câmara dos Deputados na noite de segunda-feira (16/1) mostram que também houve tentativa de incendiar a Casa. Uma câmera posicionada no edifício mostra uma viatura sendo atirada no espelho-d’água do palácio. Em determinado momento, um dos carros é incendiado, e o outro, saqueado.

Eles atiram objetos contra os agentes. Bombas também são arremessadas, e o espaço é tomado por gás e fumaça de extintores de incêndio

Veja:

Efetivo

De acordo com a Câmara dos Deputados, 100 policiais legislativos da Casa Baixa atuaram durante o ataque.

Para despistar os golpistas, foram usados sprays de pimenta e granadas de gás lacrimogêneo. De acordo com a Câmara, oito agentes se feriram fisicamente; três deles foram hospitalizados.

A Polícia Legislativa da Câmara prendeu cinco pessoas no dia dos ataques. A maior parte foi detida no Salão Verde e, posteriormente, levada ao Plenário do Senado Federal.

No Senado, eles permaneceram com os demais detidos pelos policiais da Casa Alta. Ao todo, 44 pessoas foram presas pelos agentes legislativos.

Destruição no Senado

Na última segunda, a equipe do Senado Federal também divulgou imagens de câmeras de segurança e de equipamentos acoplados ao uniforme de policiais legislativos da Casa.

Nos vídeos, é possível ver policiais tentando se proteger de bombas e de bolas de aço jogadas pelos terroristas. Assista:

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?