Rolou na terça: decisão do STF beneficia Flávio Bolsonaro
Também neste dia, o Conselho Nacional do Ministério Público abriu reclamação disciplinar contra o procurador da Lava Jato Deltan Dallagnol
atualizado
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Esta terça-feira (16/07/2019) foi bastante agitada em Brasília, mais especificamente devido à decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, de suspender os processos judiciais que usaram dados bancários de pessoas investigadas compartilhados por órgãos de controle sem autorização da Justiça. A medida foi tomada após pedido do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), que teve movimentações bancárias suspeitas apontadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Flávio é investigado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) no inquérito que apura o suposto desvio de dinheiro em seu antigo gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
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O presidente Jair Bolsonaro (PSL) voltou a comentar a indicação do filho e deputado federal, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), para assumir a Embaixada do Brasil nos Estados Unidos. “Se eu fosse mau-caráter, indicaria ele [Eduardo] para um ministério que tem bilhões de orçamento”, comentou o presidente. Ele voltou a rebater que a indicação seja caso de nepotismo e reafirmou as qualidades do filho. “Ele tem palestras fora do Brasil, em outras línguas, e é presidente da Comissão de Relações Exteriores. Uma pessoa muito qualificada”, destacou.
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O corregedor do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), Orlando Rochadel Moreira, instaurou, nesta terça, reclamação disciplinar contra o procurador da Operação Lava Jato em Curitiba Deltan Dallagnol. A decisão foi baseada em um pedido do PT, que defende investigação sobre as conversas vazadas pelo site The Intercept Brasil com referências a Dallagnol e ao então juiz federal Sergio Moro. Além de Dallagnol, o corregedor abriu reclamação contra o procurador Roberson Pozzobon, também presente em algumas das conversas no aplicativo Telegram.
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