Tentativa de invasão à PF: Torres confirma ter jantado fora, mas nega omissão
A declaração foi dada durante seu depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos antidemocráticos de 8/1
atualizado
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O então ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro (PL), Anderson Torres, confirmou, nesta terça-feira (8/8), que jantava fora em um restaurante com a família na data em que bolsonaristas tentaram invadir a sede da Polícia Federal, na Asa Norte, em Brasília, em 12 de dezembro do ano passado.
A declaração foi dada durante seu depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos antidemocráticos de 8 de janeiro.
“Eu realmente fui jantar [fora] naquela noite, mas apenas após determinar que o prédio da PF estivesse em segurança. Na manhã seguinte, determinamos a instalação de um inquérito, e, como eu disse ao senhor, os responsáveis pelos atos do dia 12 só foram presos porque a PF, ainda sob o nosso comando, investigou e os prendeu na sequência. Jamais neguei, me omiti diante de trabalho ou qualquer outra coisa”, disse.
Tentativa de invasão
Com integrantes vestidos com camiseta da Seleção Brasileira, o grupo danificou dezenas de carros que estavam estacionados nos arredores do prédio da corporação. Alguns, inclusive, chegaram a ser incendiados.
Um ônibus com motorista dentro foi incendiado. Por sorte, o homem conseguiu descer antes de o veículo ser totalmente consumido pelo fogo. Ao menos cinco ônibus se tornaram alvo das chamas. O Corpo de Bombeiros Militar do DF confirmou que sete veículos foram queimados (quatro ônibus, totalmente, e um, parcialmente).
Durante os atos de vandalismo, ninguém foi preso.