“Tenho o benefício da dúvida, vocês não acham?”, indaga Flordelis
Deputada federal pelo PSD-RJ escreveu mensagem no Facebook rebatendo acusações e defendendo os filhos
atualizado
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Convocada a depor na Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG) nesta segunda (24/06/2019), sobre a morte do marido, o pastor Anderson do Carmo, a deputada federal Flordelis (PSD-RJ), escreveu um texto no Facebook se defendendo das acusações que vem recebendo. “Eu tenho, pelo menos, o benefício da dúvida, vocês não acham? Por que me condenar sem qualquer chance de defesa e sem processo? Isso não é justo, mas sigo com força porque Deus está comigo”, disse nas redes sociais. De acordo com a polícia, ela é uma das investigadas pelo crime.
No relato, Flordelis afirma que as confissões de dois filhos sobre a morte de Anderson “não são suficientes para condenar”. “Eu não quero acreditar e o meu coração de mãe me dá direito à esperança”, argumentou. “Vamos aguardar o fim das investigações e do julgamento. É assim que tem que ser”.
Flordelis afirmou também que não escondeu os celulares do marido e de um dos filhos. “A polícia está à procura deles e eu ficarei aliviada se encontrarem. Meu marido foi assassinado em casa, o local não foi isolado, muita gente transitou e tem transitado por ela. É muito cruel imaginar que eu teria frieza para esconder provas de um crime que eu preciso seja esclarecido logo. Ninguém tem mais interesse que eu na solução, acreditem”, escreveu.
A deputada também criticou quem duvida de seus relatos sobre o assassinato. “Outros comentários me condenam pela primeira versão minha de assalto. Quem faz isso, como reagiria ao ouvir tiros em casa, que mataram o marido, numa madrugada de uma cidade violenta?”, alegou.
Arma custou R$ 8 mil
A arma usada para matar Anderson do Carmo, segundo investigadores da Polícia Civil citados pelo site G1, custou R$ 8 mil. De acordo com as autoridades policiais, a pistola foi adquirida por Lucas, filho adotivo do casal, dois dias antes do crime, registrado no domingo (16/06/2019), em Niterói.
A investigação revela que Lucas pagou R$ 3 mil e o irmão Flávio, que confessou ter atirado no pai, completou com R$ 5 mil. Ambos cumprem prisão temporária de 30 dias por homicídio qualificado.