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Temporal no Rio de Janeiro deixa mortos e desaparecidos

Cidade está em “estágio de crise” desde às 22h15 de quarta-feira (6/2) por conta das fortes chuvas com rajadas de vento de até 110km/h

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Fortes chuvas no Rio causam pelo menos cinco mortes
1 de 1 Fortes chuvas no Rio causam pelo menos cinco mortes - Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO

Pelo menos seis pessoas morreram em razão das fortes chuvas que atingiram o Rio de Janeiro desde o início da noite dessa quarta-feira (6/2). O temporal veio acompanhado de ventos que atingiram a velocidade de 110 km/h e causou apagões, derrubou árvores, alagou vias e fechou a Avenida Niemeyer, onde um trecho da ciclovia desabou.

De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, dois ônibus foram atingidos por deslizamento de terra e árvore na avenida. Em um deles, uma mulher e um homem morreram. O motorista do ônibus conseguiu sair do veículo e teve escoriações.

Com a força do deslizamento de terra, o outro coletivo foi jogado contra a mureta da avenida e invadiu a ciclovia.

De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, duas das vítimas são uma mulher que morreu após o desabamento de uma casa em Guaratiba, na zona oeste da cidade, e o filho dela. No mesmo local, outros dois homens ficaram feridos e foram encaminhados ao Hospital Municipal Lourenço Jorge.

A terceira morte foi registrada na Rocinha, zona sul da cidade, onde uma pessoa foi soterrada após o deslizamento de uma barreira cobrir uma casa.

No total, foram registradas 64 quedas de árvores e 17 bolsões de alagamentos em ruas do Rio. A Prefeitura do Rio informou que 600 agentes trabalham para amenizar os efeitos da chuva pela cidade.

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Rio em estágio de crise
O Centro de Operações da prefeitura do Rio informou que a cidade entrou em estágio de crise às 22h15 dessa quarta-feira diante das fortes chuvas na capital, com intensas rajadas de vento.

O fenômeno causou alagamentos em ruas e estabelecimento comerciais, interditou vias e deixou bairros às escuras. A administração municipal recomendou que a população somente se desloque “em caso de extrema necessidade” e alertou que moradores de áreas de risco precisam ficar atentos aos alertas sonoros.

O estágio de crise, de acordo com o Centro de Operações, é o terceiro nível em uma escala de três e significa chuva forte a muito forte nas próximas horas, podendo causar alagamentos e deslizamentos. Segundo o prefeito Marcelo Crivella, novas chuvas são aguardadas para o fim da tarde desta quinta (7).

As sirenes da Rocinha e Sítio Pai João foram acionadas às 21h48 para indicar que os moradores desocupem as residências e se encaminhem para os pontos de apoio nas localidades.

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra um homem sendo arrastado pela água na Rocinha. Apesar de as imagens chamarem a atenção, ele não sofreu maiores ferimentos.

Diante da situação, a prefeitura também recomendou que os motoristas evitem as vias alagadas, assim como alertou a população a evitar contato com postes ou equipamentos que possam estar energizados. “Moradores de áreas de risco precisam ficar atentos aos alertas sonoros. O acionamento das sirenes indica perigo de deslizamento. As pessoas devem se deslocar para os pontos de apoio estabelecidos pela Defesa Civil Municipal. Os locais são informados pelo número 199”, detalhou o Centro de Operações.

Rajadas de vento de mais de 100 km/h foram registradas. Na estação Forte de Copacabana, a medição mostrou ventos a 110,1 km/h.

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