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Marcas deixadas pela água e pela lama; muros, pontes e casas aos pedaços. A sensação de abandono e impotência. Sonhos e vidas transpostos, arrastados, impedidos. “Você nem se recuperou da primeira e foi tudo embora de novo”, resume Luana Vilela, moradora de Sabará, na região metropolitana de BH.
A cidade é uma das mais de 400 em estado de emergência por conta das fortes chuvas que atingiram Minas nas últimas semanas – segundo a Coordenadoria de Defesa Civil, até o sábado (22/1), 48.607 pessoas ficaram desalojadas e 7.735 desabrigadas. Também foram registradas 25 mortes no estado.
Além do cenário de guerra nas cidades atingidas por fortes chuvas, os moradores ainda precisam lidar com o temor de se contaminar com a Covid-19. Desabrigados, muitos deles não conseguem cumprir protocolos que evitem a propagação e contágio pelo novo coronavírus, como evitar aglomerações. E a dobradinha enchentes e Covid ainda impõem desafios relacionados à saúde mental. “Você falar para uma mãe que ela pode pegar Covid, mas ela não ter nem onde morar, é complicado. O que ocorre é um manejo da pobreza, ter que mediar uma situação em que as linhas são tênues”, pontua a psicóloga Thais Marcela Barbosa ao BHAZ.
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