metropoles.com

Temer assina decreto que extingue 60,9 mil cargos públicos federais

Documento foi assinado na tarde desta terça (9/1) e deve ser publicado no Diário Oficial da União nesta quarta (10)

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Rafaela Felicciano/Metrópoles
MICHEL TEMER
1 de 1 MICHEL TEMER - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O presidente Michel Temer (PMDB) assinou, na tarde desta terça-feira (9/1), um decreto que extingue 60,9 mil cargos da administração pública federal direta, autárquica e fundacional. A medida, a qual já havia sido anunciada em 2017, vale para postos que vierem a vagar. O Palácio do Planalto informou que o decreto será publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta (10) e deve passar a valer até março deste ano.

Após ouvir os Ministérios do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão e da Fazenda, Temer vetou 24 dispositivos do texto enviado pelo Congresso Nacional. Dentre eles, o aumento de 25% para 100% de desconto das multas e encargos sobre os débitos acumulados com o Funrural.

O presidente argumentou que este e outros vetos se deram porque trechos do projeto de lei estavam em desacordo com o ajuste fiscal proposto pelo governo. “Os dispositivos representam sobrelevação de custo fiscal imputado ao Tesouro Nacional, sem previsão na Lei Orçamentária para recepção do impacto, e indo de encontro ao esforço fiscal empreendido no país”, justificou Temer ao presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE).

Ainda durante a votação do PL no Senado, houve divergências acerca do texto, elaborado após perda de vigência de uma medida provisória com o mesmo tema. Segundo o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o governo trabalhou contra a proposta de equilíbrio fiscal. Já a senadora Simone Tebet (PMDB-MS) defendeu o projeto e negou que se estivesse fazendo uma renúncia fiscal.

Cargos vagos
Em agosto do ano passado, durante o anúncio do afrouxamento das metas de déficit primário de 2017 e 2018, o governo afirmou que a extinção dos cargos não representaria uma economia para as contas públicas, pois os postos já estavam vagos. Contudo, a medida evitaria o aumento de despesas futuras, segundo o Planalto.

Na época, a equipe econômica do governo também justificou o congelamento dos cargos como uma adequação à realidade do trabalho contemporâneo. O decreto eliminaria, dos quadros do funcionalismo, funções como a de datilógrafo. (Com informações das agências Reuters e Brasil)

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?