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Tema corrupção toma conta de debate entre candidatos à Prefeitura de SP

Russomanno tergiversa e Covas diz que o combate à corrupção deve estar em todos os partidos; Boulos e França defendem controladoria

atualizado

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São Paulo – Em debate organizado pelo jornal Estadão na manhã desta terça-feira (10/11), os principais candidatos à Prefeitura de São Paulo foram questionados sobre a corrupção no governo e nos partidos políticos. Celso Russomanno (Republicanos) tergiversou e Bruno Covas (PSDB) defendeu investigações em todas as agremiações políticas.

“O que mais importa para a gente é que essa campanha precisa de menos ódio e mais respeito”, respondeu Russomano à pergunta sobre corrupção, no auditório da Fundação Álvares Armando Penteado (Faap).

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Celso Russomanno (Republicanos)
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Celso Russomanno (Republicanos)

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Bruno Covas (PSDB)

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“O combate à corrupção deve estar em todos os partidos”, disse Covas, no que o adversário do Republicanos treplicou: “Vamos atrás de todos os escândalos do PSDB para discutir política de verdade – Rodoanel, Paulo Preto, Serra, Alckmin”.

Guilherme Boulos (PSol) e Márcio França (PSB) defenderam o papel da controladoria do município no combate à corrupção. “É preciso defender a autonomia da controladoria”, afirmou Boulos. França concordou.

“Parece que a pesquisa de ontem (segunda, 9/11) fez bater um desespero no Russomano”, provocou o candidato do PSol, que ultrapassou  o adversário nas pesquisas de intenção de votos. Boulos prometeu “melhorar a vida de quem está morando mal”.

Questionado sobre a ausência do governador João Doria, aliado do PSDB, na campanha pela reeleição, Covas disse que não há nenhum problema quanto a isso. “Estranho seria se o Doria abandonasse os mais de 600 municípios do Estado para fazer campanha na capital”, disse ele.

Arthur do Val (Patriota) e Jilmar Tatto (PT), também presentes ao debate, discutiram a questão do tamanho do estado. O petista defende o fortalecimento das instituições com mais funcionários de carreira, por exemplo, enquanto Mamãe Falei quer um Estado mínimo.

Questionado sobre corrupção no MBL, grupo político de onde se originou, do Val respondeu: “Quem não deve não teme”.

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