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Técnicos em educação podem chegar ao topo mais rápido, diz proposta

Além de reajuste de 12,5% nos próximos dois anos, governo sugeriu a técnicos da educação redução do tempo para chegar ao topo da carreira

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1 de 1 Mobilização de servidores da educação para reajuste 7 - Foto: Breno Esaki/Metrópoles

Além da proposta de reajuste salarial de 12,5% nos próximos dois anos, o governo federal sugeriu aos servidores técnico-administrativos em educação uma redução do tempo para se chegar ao topo da carreira. Essa proposta faz parte das medidas apresentadas à demanda de reestruturação das carreiras.

“Na nossa proposta, trazemos a ideia de uma redução do tempo para esse servidor chegar ao topo da carreira. Sai de 22,5 anos para 18 anos”, informou o secretário-executivo adjunto do Ministério da Educação (MEC), Gregório Griso. “Ou seja, em 18 anos, o servidor chegaria ao último padrão da carreira”, completou.

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Foram atendidos cerca de nove pontos da demanda de reestruturação das carreiras, que incluem simplificação da gestão de pessoal. Excetuam-se pedidos que o governo viu como inconstitucionais, como a reivindicação de estabelecimento do piso remuneratório no valor equivalente a três salários mínimos. “Essas propostas, juntas, além de ter problemas jurídicos, têm um impacto orçamentário muito expressivo, e isso inviabiliza e desconfigura também tecnicamente a proposta”, explicou o secretário de Gestão de Pessoas do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) , José Celso Cardoso Jr.

Nesta sexta-feira (19/4), em Brasília, está ocorrendo mais uma rodada da Mesa de Negociação com as carreiras de educação. Além da reunião realizada pela manhã com os técnico-administrativos, à tarde, representantes do governo conversar com os docentes.

Reajuste salarial

Para o ano que vem, o reajuste salarial prometido para os técnicos em educação é de 9%, válido a partir de janeiro. Já para 2026, o aumento deverá ser de 3,5% e aplicado a partir de maio. A categoria segue sem previsão de reajuste salarial em 2024.

No fim do ano passado, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) havia apresentado uma proposta de reajuste linear (isto é, para todos os servidores do Executivo federal) de 9%, dividido em duas parcelas de 4,5% em 2025 e 2026.

Para o secretário do MEC, a proposta apresentada nesta sexta constitui “um avanço expressivo”, com mais ganhos para os servidores da área educacional.

Agora, os técnicos deverão consultar suas bases para discutir os termos da proposta. Não foi estipulado prazo para resposta.

Enquanto o governo se reúne com os servidores, sindicatos e associações promovem um ato em frente ao prédio onde a reunião acontece, na Esplanada dos Ministérios.

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