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Tebet reconhece que preço dos alimentos está alto: “Estamos cuidando”

Ministra do Planejamento, Simone Tebet diz que governo não pode baixar preço dos alimentos, mas mencionou políticas públicas para melhorias

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Geraldo Magela/Agência Senado
Ministra do Planejamento, Simone Tebet, no Senado
1 de 1 Ministra do Planejamento, Simone Tebet, no Senado - Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, reconheceu nesta quinta-feira (18/7) que o preço dos alimentos no país está alto e disse que o governo Lula (PT) está “cuidando disso”. Ela ponderou, porém, que não haverá intervenção.

“O Brasil vai dar certo, está dando certo. Os números estão aí. Às vezes, você tem um número ruim, você tem 10 números bons. Desemprego caindo, carteira de trabalho assinada, inflação em baixa. O preço dos alimentos está alto. A gente está cuidando disso, a gente está vendo de que forma a gente pode… Óbvio que não pode entrar intervenção no domínio econômico, mas a gente tem feito políticas públicas para melhorar”, disse ela em entrevista ao programa Bom Dia, Ministra, do CanalGov.

Em seguida, ela afirmou que a carga tributária está caindo e citou o programa Desenrola Brasil, que renegociou dívidas de brasileiros para reduzir o endividamento da população.

Tebet também reiterou que o Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos, do Brasil vai crescer pelo menos 2,5% em 2024, conforme a previsão oficial do Ministério da Fazenda. E salientou: “Quando o PIB cresce, tudo melhora na vida das pessoas”.

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Alinhada ao discurso do presidente Lula, Tebet ainda defendeu que “o maior programa social da história do Brasil é o salário mínimo acima da inflação”.

Inflação

De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) no último dia 10, o grupo de “Alimentação e bebidas” apresentou alta de 0,44% em junho.

Dentro desse grupo, os principais “vilões” foram a batata inglesa, o leite longa vida e o café moído. O detalhe é que os três produtos são reincidentes. Eles já estavam na lista de destaques entre os “malfeitores” de maio.

O número foi menor do que o registrado em maio, quando subiu 0,66%. Ainda assim, ele contribuiu com 0,10 ponto percentual (p.p.) para o avanço do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do Brasil, e subiu 0,21% em junho.

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