Tebet defende Selic a 11,75% ou “um pouquinho menos” ao fim de 2023
Ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet disse que corte nos juros é praticamente unanimidade no mercado e no setor produtivo
atualizado
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A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, defendeu que a taxa básica de juros, a Selic, termine 2023 a 11,75% ao ano ou “um pouquinho menos”.
Em agosto, o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC) reduziu a Selic de 13,75% para 13,25% ao ano. Foi o primeiro corte em quase três anos.
“É preciso que nós fechemos o ano com 11,75%, um pouquinho menos, talvez, que isso para que possamos dar um alívio especialmente ao setor do comércio, que precisa contratar empréstimo com crédito mais barato para jogar lá no produto”, disse Tebet em entrevista à rádio Nova Brasil FM, veiculada nesta terça-feira (5/9).
“Baixar os juros hoje é praticamente uma unanimidade em relação ao setor produtivo e ao mercado, que entendem, realmente, que nós estamos diante dos maiores juros reais do mundo”, afirmou ainda a ministra.
Próximos cortes da Selic serão de 0,50 ponto percentual, diz Copom
No comunicado, os integrantes do comitê escreveram: “Em se confirmando o cenário esperado, os membros do Comitê, unanimemente, anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões e avaliam que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário”.
Traduzindo: nas próximas três reuniões deste ano, em setembro, novembro e dezembro, se mantido o ritmo de cortes, a Selic vai emagrecer em 1,50 ponto percentual, fechando o ano em 11,75%.