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Tebet alfineta Campos Neto: “Até o fim do ano ele é presidente do BC”

Segundo Tebet, permanência de Campos Neto no Banco Central foi aprovada com o voto dela, que é autônomo

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IGO ESTRELA/METRÓPOLES @igoestrela
Ministras Simone Tebet lança relatório da Agenda Transversal Ambiental do Plano Plurianual 2024-2027 - Metrópoles
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A ministra do Planejamento, Simone Tebet, afirmou que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, deveria levar em consideração seu futuro, quando se fala de queda de juros ou críticas à equipe econômica do atual governo. E que isso seja levado em conta para a credibilidade de um BC autônomo.

A declaração veio em entrevista ao jornal O Globo, logo após se reunir com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

“Quando falo de autonomia, estou falando dos dois lados, inclusive do próprio presidente Roberto Campos Neto, que tem de entender que, por enquanto, ainda é presidente do Banco Central — que nós aprovamos, com o meu voto, que é autônomo”, respondeu a ministra.

Segundo ela, quando se reclama de que a equipe econômica ou o governo pede para juro cair mais rápido, a mesma crítica vale para o presidente do BC.

“Até o fim do ano ele é presidente do BC. Que ele leve isso em consideração, independentemente de ter quaisquer pretensões políticas futuras ou mesmo imediatas. Se vai ser secretário de Fazenda, se pretende ser ministro etc. Que isso seja levado em conta para a própria credibilidade do BC autônomo”, afirmou.

Tebet não critica encontro de Neto com Tarcísio

A resposta foi a um questionamento sobre a queda da taxa Selic, que segundo Tebet, será uma decisão do Comitê de Política Monetária (Copom). Conforme a ministra, a decisão é bastante importante e vai requer muita responsabilidade e maior autonomia.

Ainda na entrevista, a ministra falou que ações como o encontro de Campos Neto com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, durante um jantar na última segunda-feira (10/6), no Palácio do Bandeirante, não faz parte dessa crítica.

“A questão protocolar não é um problema institucional. Não acho que tenha de ser interditado nenhum ambiente para autoridades públicas no Brasil. Não acho que o ministro Haddad não possa falar com o banqueiro ou que não possa estar em um determinado jantar. Mas é a forma como a gente se comporta, aquilo que a gente externaliza que é levado em conta”, completou ela.

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