Taylor Swift: Paes determina que empresa adote novas medidas em show
Prefeito do Rio, Eduardo Paes, disse ser “inaceitável” a morte de uma fã no primeiro show da cantora Taylor Swift, na sexta-feira (17/11)
atualizado
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O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), disse, neste sábado (18/11), que determinou ao Chefe Executivo de Operações do município, responsável pela fiscalização de eventos, que exija providências junto à produção do show da cantora Taylor Swift.
Ele adiantou algumas das medidas que deverão ser adotadas pela produtora T4, responsável pelo evento, como antecipar a entrada em 1h e organizar o anel de circulação para tirar o público do sol, definir novos pontos de distribuição de água e aumentar o número de brigadistas e de ambulâncias.
Paes classificou como “inaceitável” a morte de Ana Clara Benevides, 23 anos, no primeiro show de Taylor Swift, no Rio, nessa sexta-feira (17/11). Ana Clara desmaiou ainda na segunda música do show e a causa da morte foi parada cardiorrespiratória.
Na cidade, a sensação térmica chegou a 60ºC na sexta e, ao menos, mil pessoas desmaiaram durante o show por causa do calor.
Mais cedo, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, determinou que a Secretaria Nacional do Consumidor investigue denúncias sobre a ausência de disponibilidade de água para fãs que participaram ou participarão de shows.
O ministro lembrou que o Código de Defesa do Consumidor exige que os serviços em eventos sejam seguros e adequados à saúde. E adicionou: “É inaceitável que pessoas sofram, desmaiem e até morram por falta de acesso à agua”.
Organizadora criticada
Fãs que compareceram ao show afirmaram que a organizadora da turnê da cantora no Brasil, a Time For Fun (TF4), proibiu a entrada de garrafas de qualquer tipo no Estádio Olímpico Nilton Santos, o Engenhão.
Também houve relatos de que, dentro do estádio, a oferta de água era escassa. Garrafas eram vendidas a R$ 8, segundo os presentes.