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Tarcísio diz que Roberto Jefferson está com a saúde mental prejudicada

Após ataque de Jefferson contra a PF, o candidato ao governo de SP ressaltou que o petebista vem dando sinais de problemas há tempos

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Fábio Vieira/Metrópoles
Tarcísio de Freitas faz caminhada na Praça Princesa Isabel - O candidato ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o candidato ao senado Marcos Pontes (PL), fazem caminhada com apoiadores na Praça Princesa Isabel, região central da Capital Paulista, nesta tarde de quarta-feira (24)
1 de 1 Tarcísio de Freitas faz caminhada na Praça Princesa Isabel - O candidato ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o candidato ao senado Marcos Pontes (PL), fazem caminhada com apoiadores na Praça Princesa Isabel, região central da Capital Paulista, nesta tarde de quarta-feira (24) - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

O ex-ministro de Infraestrutura de Jair Bolsonaro (PL) e candidato do Republicanos ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas, comentou o ataque armado do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) contra policiais durante cumprimento de mandado de prisão, neste domingo (23/10). Em entrevista à Rádio Bandeirantes, Tarcísio tratou o caso como ato isolado e ressaltou: “Ele já vem dando sinais há muito tempo de estar com a saúde mental prejudicada”, disse.

Na sequência, o candidato voltou a repudiar os ataques de Jefferson à ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), e a agressão sofrida por um repórter cinematográfico que cobria o caso.

“Lamento profundamente, a gente precisa de paz e eu entendo que isso desvia todo mundo do debate propositivo da nossa discussão de futuro. A gente precisa pregar e zelar pela harmonia entre os poderes”, completou.

Neste domingo (23/10), Tarcísio já havia ressaltado que “nada justificava a violência” de Jefferson. Veja tuíte: 

Entenda

O ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) resistiu à prisão e atacou uma equipe da Polícia Federal nesse domingo. Ele baleou dois agentes e colocou em risco outros dois que tentavam cumprir o mandado de prisão expedido pelo ministro do STF Alexandre de Moraes.

Jefferson cumpria prisão domiciliar em Levy Gasparian, após ficar preso em Bangu, em 2021. Ele é investigado por participação em atos de “organização criminosa, de forte atuação digital e com núcleos de produção, publicação e financiamento político com a nítida finalidade de atentar contra a democracia e o Estado de Direito”, conforme o inquérito.

Além do descumprimento de medidas cautelares, Jefferson publicou, nas redes sociais da filha, na última semana, um vídeo em que xinga a ministra Cármen Lúcia, do STF, pelo voto favorável da magistrada à punição da emissora Jovem Pan por declarações contrárias a Lula (PT).

Durante o cumprimento do mandado de prisão, o ex-parlamentar desferiu e acertou ao menos 20 tiros no carro da PF e, segundo a corporação, o delegado e a policial ainda foram recebidos com um ataque de duas granadas.

Vídeo obtido pela coluna Na Mira, do Metrópoles, mostra o momento da negociação de uma equipe da Polícia Federal com o ex-deputado. Entre as pessoas presentes na casa de Jefferson, estava o padre Kelmon (PTB), candidato à Presidência nas eleições deste ano no lugar de Jefferson.

Jefferson foi detido por volta das 19h de domingo (23/10)​, após horas de negociação com agentes da Polícia Federal

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