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Tarcísio conversa com Maurren Maggi e sinaliza secretariado feminino

Pré-candidato ao governo de São Paulo ainda disse que está conversando com Maurren Maggi para ajudá-lo com plano de governo

atualizado

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Alberto Ruy/Ministério da Infraestrutura
Pré-candidato ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas. - Metrópoles
1 de 1 Pré-candidato ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas. - Metrópoles - Foto: Alberto Ruy/Ministério da Infraestrutura

São Paulo – Em um aceno às eleitoras paulistas, o pré-candidato ao governo de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) falou, nesta segunda-feira (30/5), que terá “um secretariado feminino” caso seja eleito e que já está conversando com algumas mulheres para ajudá-lo em seu plano de governo. Por enquanto, só há homens na equipe confirmada.]

Quem é Tarcísio de Freitas, ex-ministro da Infraestrutura do Brasil

Tarcísio também estuda ter uma vice mulher em sua chapa, sendo o nome de Rosana Valle um dos mais cotados – ela se filiou ao PL em abril, partido que terá a indicação do vice do ex-ministro da Infraestrutura. Tarcísio falou que Rosana é “um nome forte” para o posto, mas que a decisão só deve ser tomada em julho, com o início das convenções partidárias.

Ele revelou que está conversando com a atleta Maurren Maggi “sobre políticas para esportes” e diz que tem que ter “uma alma voltada para as mulheres, para o empreendedorismo feminino”. Por outro lado, evita se comprometer com um percentual de mulheres que terá como secretárias.

“Não tenho como me comprometer, mas isso naturalmente vai acontecer se vocês pegarem o que aconteceu no Ministério da Infraestrutura. Nós tivemos a secretaria de Fomento, a Natália Marcassa, nós tivemos uma mulher diretora da Antaq [Agência Nacional de Transportes Aquaviários], do Dnit [Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes], a gente dosou bem e deu muito certo”, afirmou.

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Servidor de carreira vinculado à consultoria legislativa da Câmara dos Deputados, Freitas também é formado pela Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), a mesma frequentada por Bolsonaro
Em 2011, chegou a cúpula do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff, e mais tarde, em 2014, assumiu o comando do órgão
Após o impeachment de Dilma, Tarcísio de Freitas passou a atuar na Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimento (PPI). Já no governo Bolsonaro, o político assumiu o comando do ministério da Infraestrutura do Brasil
No fim de março de 2022, no entanto, Freitas deixou o ministério para se lançar pré-candidato ao governo de São Paulo pelo Partido Republicanos. Ele tem o total apoio do atual presidente da República
Católico fervoroso e apoiador de Bolsonaro, o ex-ministro chegou a afirmar que Jair “não só foi escolhido pela população brasileira, mas também foi escolhido por Deus”
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Tarcísio Gomes de Freitas, nascido em 1975, é um engenheiro, político e militar da reserva. Natural do Rio de Janeiro, Freitas é ex-ministro da Infraestrutura do Brasil e o preferido de Bolsonaro para o governo de São Paulo

Rafaela Felicciano
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Servidor de carreira vinculado à consultoria legislativa da Câmara dos Deputados, Freitas também é formado pela Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), a mesma frequentada por Bolsonaro

Rafael Carvalho/Governo de transição
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Em 2011, chegou a cúpula do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff, e mais tarde, em 2014, assumiu o comando do órgão

Agência Brasil
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Após o impeachment de Dilma, Tarcísio de Freitas passou a atuar na Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimento (PPI). Já no governo Bolsonaro, o político assumiu o comando do ministério da Infraestrutura do Brasil

Marcelo Camargo/Agência Brasil
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No fim de março de 2022, no entanto, Freitas deixou o ministério para se lançar pré-candidato ao governo de São Paulo pelo Partido Republicanos. Ele tem o total apoio do atual presidente da República

Alan Santos/PR
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Católico fervoroso e apoiador de Bolsonaro, o ex-ministro chegou a afirmar que Jair “não só foi escolhido pela população brasileira, mas também foi escolhido por Deus”

Igo Estrela/ Metrópoles
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Tarcísio é conhecido por ser alguém impaciente e que enfrenta qualquer pessoa que não concorde com ele

Coluna Guilherme Amado/Metrópoles
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Enquanto trabalhava como secretário do PPI e tentava conseguir a concessão da Rodoviária de Integração do Sul (RIS), por exemplo, auditores não quiseram liberá-la, pois enxergavam irregularidades no edital. O ex-ministro por sua vez, irritado, acusou o TCU de levantar suspeitas sem prova

Alan Santos/PR
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“Os auditores do TCU não são os papas do universo. Tem muito absurdo nesse relatório, faz insinuações e não apresenta evidências. Estamos seguros do que colocamos lá e vamos nisso até o fim”, disse Freitas à época

Fábio Vieira/Metrópoles
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Recentemente, declarações do pré-candidato ao governo de São Paulo irritaram policiais paulistas. Isso porque em entrevista ao canal do YouTube Money Report, Freitas afirmou que a segurança pública do estado havia ruído e que um dos motivos para isso seria um suposto pacto com o crime organizado

Divulgação
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Alberto Ruy/MInfra
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Além disso, o deputado também criticou o destino político de Tarcísio, que quer o governo de SP, mas é do Rio de Janeiro

Rafaela Felicciano/Metrópoles

A fala foi feita durante evento promovido pela Associação Comercial de São Paulo (ACPS). Estava presente também Guilherme Afif, coordenador do programa de governo de Tarcísio e também conselheiro da ACSP.

Com 10 pré-candidatos já lançados, a disputa eleitoral ao governo paulista não conta com nenhuma mulher, e tudo se encaminha para que o pleito de 2022 repita a disparidade de gênero histórica nas eleições ao Palácio dos Bandeirantes. De olho na fatia do eleitorado feminino, que representa 51% da população no estado, os pré-candidatos têm buscado vices mulheres.

Câmeras

Tarcísio também voltou a defender uma “reavaliação” do uso de câmeras por policiais, e sugeriu que o dinheiro deve ser gasto “para monitorar bandidos”, o que diminuiria a reincidência. “Me preocupa a letalidade do bandido, e não a letalidade policial. Monitoramento de bandido é muito mais inteligente”, falou.

“Toda política pública merece reavaliação. O monitoramento de bandido é algo muito efetivo, quando o monitoramento é feito a reincidência reduz  drasticamente. E o custo é bem inferior ao da câmera, as vezes monitorar o bandido é mais eficiente que monitorar o policial. Essa temática da reincidência é um problema grave. Vamos ver como a gente aperfeiçoa a política para aumentar a percepção de segurança da população”, acrescentou.

Educação

O ex-ministro da Infraestrutura disse que as escolas de tempo integral, ampliadas pela gestão João Doria/Rodrigo Garcia, são boas políticas, mas é preciso estimular os professores que atuam nestas unidades.

“Nós temos que olhar para essa renda do professor, senão ele vai passar dificuldade e aí a coisa não funciona. Eu preciso dar um estímulo para esse professor para ele ficar na escola de tempo integral”, disse.

O pré-candidato falou que o estado tem “excelentes professores”, e que é preciso padronizar os conteúdos nas escolas, apostar na educação voltada ao mercado profissional e dar incentivos para os jovens em sala de aula. “O jovem de hoje precisa ser desafiado, precisa ter algum estímulo para passar de fase, porque essa é a lógica do videogame”, afirmou.

“O jovem aprende qualquer coisa, não tem barreiras. Só precisa ter o estímulo, ter centrais de produção de conteúdo, ter tutoria. Por que as escolas têm padrão de desempenho diferente? Essa questão do intercâmbio de boas práticas é algo fundamental para a gente melhorar a qualidade do ensino. E incentivo aos professores e aos diretores é fundamental, O diretor ter um bônus pela garantia do bom ambiente, da performance e da frequência é importante”, acrescentou.

Moradias de interesse social

O político do Republicanos ainda falou sobre a “quantidade enorme de pessoas em situação de rua que choca todo mundo”, especialmente no centro da capital paulista. E sugeriu que galpões comerciais abandonados, como os que existem na região da Vila Leopoldina e do Ceagesp, na zona oeste, poderiam servir como locais para habitações sociais e investimentos comerciais.

“Não adianta pensar em tirar pessoas no centro de São Paulo para jogar elas nas pranchas da zona leste ou da zona norte, as pessoas não vão. Elas não queriam sair do local onde desenvolvem sua atividade”, pontuou.

“É fundamental povoar o centro para as estruturas de governo para que as pessoas voltem a circular. Tem muita área para retrofit, existe uma possibilidade grande da gente revitalizar o centro. Mas tem dinheiro para isso? Claro que tem. Quem não quer investir na revitalização do centro, e quanto essa revitalização não gera de dinheiro? Então tem ali uma oportunidade muito forte”, acrescentou.

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