Suzano: polícia prende suspeitos de vender arma a autor de massacre
O pedido de prisão temporária foi solicitado pelo Ministério Público de São Paulo em conjunto com a Polícia Civil
atualizado
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A Polícia Civil prendeu na manhã desta quinta-feira, 11, mais dois homens suspeitos de envolvimento na venda de armas e munições usadas no massacre da Escola Raul Brasil, em Suzano, cidade da Grande São Paulo. O atentado aconteceu no dia 13 de março e terminou com a morte de oito vítimas e dos dois atiradores.
De acordo com a polícia, os dois homens são suspeitos de fornecerem arma para o menor, apontado como o líder do ataque, G T. M., de 17 anos. O pedido de prisão temporária foi solicitado pelo Ministério Público de São Paulo em conjunto com a Polícia Civil.
Nesta quarta-feira, 10, a Polícia Civil prendeu um homem acusado de vender a arma e parte das munições usadas no massacre da Escola Raul Brasil.
O suspeito Cristiano Cardias de Souza, o Cabelo, de 47 anos, teve a prisão temporária decretada pela Justiça nesta semana e deve responder por homicídio com dolo eventual – quando se presume que ele assumiu o risco de matar.
Outro suspeito
A Polícia Civil prendeu na tarde de quarta-feira (10/4) outro suspeito, que teria vendido o revólver calibre .38 e parte das munições usadas no massacre da Escola Raul Brasil. O resultado foi a morte de oito vítimas e dos dois atiradores. Ele deve responder por homicídio com dolo eventual por ter presumido o risco de provocar as mortes.
Cristiano Cardias de Souza, o Cabelo, teve a prisão temporária decretada pela Justiça nesta semana. Policiais da delegacia de Suzano, responsável pela investigação do caso, fizeram campana na casa do suspeito, na área rural da cidade, e conseguiram capturá-lo nesta tarde. Não houve resistência.