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Suzano: deputada que reagiu e matou assaltante quer endurecer leis contra ataques

A deputada federal, que era policial, ficou famosa após reagir a um assalto em Suzano e matar o bandido

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1 de 1 KATIA SASTRE - Foto: Reprodução/Redes Sociais

A deputada federal Kátia Sastre (PR-SP) se elegeu depois de evitar um assalto à Escola Estadual Professor Raul Brasil, em Suzano (São Paulo), matando um assaltante que tentava invadir o prédio. Esse mesmo colégio é palco de outra tragédia nesta quarta-feira (13/3).

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A mesma cidade na qual ela conseguiu evitar uma tragédia foi alvo de um ataque de atiradores que vitimou ao menos 10 pessoas. Ao lamentar as mortes – sete crianças e uma funcionária da escola – e o suicídio dos que cometeram o atentado, a deputada defendeu, na Câmara, penas mais duras contra crimes ocorridos dentro ou ao redor de órgãos públicos. Ela defendeu ainda a flexibilização do porte de armas.

“Usando até o meu próprio exemplo, eu estava armada naquela escola e consegui defender todas aquelas crianças que estavam lá”, disse. “Os criminosos estão com a arma, as pessoas de bem não”, disse a deputada.

Na manhã desta quarta (13), ela defendeu o armamento da população como forma de evitar tragédias como a de hoje. “É para a gente acreditar mais que precisamos nos defender, porque, para os criminosos, para os bandidos e para os ladrões, não existe lei de armamento ou desarmamento. Eles usam de forma ilegal. Eles estão armados, muito bem armados, e as pessoas inocentes não. Elas não têm como se defender”, disse a deputada.

“Vou dar entrada hoje [13] mesmo em um projeto para endurecer essas leis, para pessoas que comentem esse tipo de crime em órgãos públicos ou ao redor deles. Esta escola é uma escola estadual”, disse a deputada, que estudou no colégio.

Ao comentar o fato de que os responsáveis pelo atentado se suicidaram e, portanto, não seriam submetidos a um endurecimento da lei, a deputada disse ao Metrópoles que, na maioria dos casos, os autores fogem e que esses bandidos só teriam cometido suicídio porque não tinham como fugir. “Eles se viram acuados. Mas muitos deles fogem e continuam cometendo outros crimes.”

A policial disse não ver ligação do atentado ocorrido nesta quarta (13) e a defesa que fez há um ano, matando o assaltante e sendo homenageada pelo então governador do estado, Márcio França.

“Não vejo ligação sobre o que aconteceu no ano passado e o que aconteceu agora. Não deixam de ser criminosos como aquele. São todos criminosos”, disse a deputada, que era policial militar quando matou o assaltante.

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