Suzano: 11 feridos continuam internados após atentado
A Secretaria de Saúde de SP informou que foram enviados dois psiquiatras e um psicólogo para dar apoio as famílias
atualizado
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Onze feridos pelos atiradores na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, continuam internados em hospitais. Sete pessoas estão em hospitais estaduais, duas estão em hospitais municipais de Suzano e outras duas em hospital particular.
Duas pessoas estão internadas no hospital particular Santa Maria de Suzano. Um deles, ferido por arma branca, recebe atendimento pós-cirúrgico, está em estado grave, mas em evolução positiva, segundo o hospital. O outro foi ferido por arma de fogo, mas está estável.
Um dos feridos está internado na Santa Casa de Suzano e uma segunda pessoa está no Pronto-Socorro da cidade, de acordo com a prefeitura de Suzano.
De acordo com informações da Secretarial de Saúde do Estado, o Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo, em Mogi das Cruzes, está atendendo dois dos feridos. Um deles está em estado grave, mas estável, e passa por avaliação médica. Um paciente procurou o hospital junto à sua família com uma fratura no tornozelo e vai passar por procedimento cirúrgico, segundo a secretaria. O hospital Luzia de Pinho Melo chegou a receber mais uma pessoa, que não resistiu aos ferimentos e morreu.
O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-USP), na capital paulista, atende no momento quatro feridos, ainda segundo a secretaria. O HC-USP recebeu uma quinta pessoa ferida no atentado, que acabou morrendo.
Uma paciente está sendo atendida pelo Hospital Geral de Itaquaquecetuba, com quadro clínico estável, informou a secretaria estadual de saúde.
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo informou ainda que foram enviados dois psiquiatras e um psicólogo para dar apoio no atendimento às famílias e demais envolvidos na ocorrência. Eles atuarão em conjunto com a equipe do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) de Suzano.
O caso
A escola de Suzano, onde ocorreu o massacre, fica a cerca de 50 quilômetros da capital São Paulo, tem ensino fundamental e médio, além de um centro de línguas. Lá estudam cerca de mil alunos e trabalham 121 funcionários.
Vítimas
A polícia identificou as oito vítimas do massacre na escola estadual Raul Brasil. Entre elas, estão duas funcionárias da instituição de ensino, Marilena Ferreira Vieira Umezo e Eliana Regina de Oliveira Xavier. Cinco jovens, todos estudantes do ensino médio, e um comerciante da região também perderam a vida no ataque.
Jorge Antônio Moraes, dono de uma locadora de veículos que fica ao lado do colégio, foi o primeiro a ser atingido pelos atiradores. Ele seria tio de Guilherme. Jorge foi socorrido e levado ao hospital municipal de Suzano, mas não resistiu.
Durante coletiva de imprensa, o comandante da PM de São Paulo, coronel Marcelo Vieira Salles, afirmou que os agentes do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), da Polícia Militar impediram os criminosos de entrarem em uma sala de aula e atirarem contra outros 10 alunos, que se escondiam no espaço.