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Suspeito de vender vaga em cemitério é indiciado por corrupção em GO

Administrador do cemitério foi indiciado por corrupção passiva; segundo a PCGO, a vaga teria custado cerca de R$ 4 mil

atualizado

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Reprodução/PCGO/Imagem ilustrativa
Homem é preso por vender vaga em cemitério
1 de 1 Homem é preso por vender vaga em cemitério - Foto: Reprodução/PCGO/Imagem ilustrativa

Goiânia – Um funcionário público, administrador dos cemitérios de Itumbiara, município a cerca de 210 km da capital goiana, no sul do estado, foi indiciado por corrupção passiva, por vender uma vaga irregular no cemitério mais tradicional e antigo da cidade. Segundo informações da Polícia Civil de Goiás (PCGO), o novo local para alocação do corpo de uma pessoa teria custado R$ 4 mil aos familiares.

De acordo com a corporação, o procedimento de investigação foi instaurado após o recebimento de denúncias de moradores que reclamavam do mau cheiro no “cemitério velho”. A primeira hipótese para a situação era de violação de sepulturas.

Conforme a PCGO, os agentes descobriram que o administrador cobrou valores de familiares de uma pessoa que havia sido sepultada no cemitério mais novo do município, para que o corpo fosse transferido poucos dias depois para a “nova vaga”, situado no cemitério tradicional. Vaga essa que não existia e foi criada de forma irregular, entre outros túmulos.

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Transferência do corpo foi feita a pedido de familiares
Segundo a PCGO, vaga é irregular e teria custado R$ 4 mil
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Funcionário foi indiciado por corrupção passiva após venda de vaga em cemitério

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Transferência do corpo foi feita a pedido de familiares

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Segundo a PCGO, vaga é irregular e teria custado R$ 4 mil

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As investigações dão conta de que a transferência do corpo ocorreu depois da construção de um novo jazigo. De acordo com a PCGO, o custo para os familiares do falecido foi de R$ 4 mil, transferido diretamente para a conta bancária do funcionário.

Com o fim das investigações, o inquérito segue para o Poder Judiciário para apreciação, devendo ainda ser remetido à Prefeitura de Itumbiara para conhecimento e eventuais providências no âmbito administrativo. Ainda de acordo com a corporação, houve a colaboração da Secretaria da Ação Urbana do município durante a apuração do caso.

A PCGO afirmou que representará ao judiciário no sentido de que o corpo seja exumado e traslado ao cemitério em que foi originalmente enterrado, visto que a sepultura atual é irregular e foi obtida por meio ilícitos.

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