Suspeito de matar PM que investigava milícias é preso no Rio de Janeiro
A policial militar Vaneza Lobão, 31 anos, foi morta a tiros de fuzil por criminosos que estavam na porta da casa dela
atualizado
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A Polícia Militar do Rio de Janeiro prendeu, na noite desta quarta-feira (29/11), um dos suspeitos da morte da policial Vaneza Lobão, 31 anos. O homem, segundo a corporação, é conhecido como “Gordinho”, mas não teve o nome divulgado.
“O preso foi localizado na Rua Girassol, em Cosmos, e com ele foi apreendida uma pistola calibre .9mm e quatro carregadores”, informou a PMERJ, em nota enviada ao Metrópoles.
O suspeito, de acordo com a corporação, é acusado de integrar a milícia de Luis Antônio da Silva Braga, o Zinho, atuante na Zona Oeste do Rio. Policiais da 8ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar realizaram a prisão.
A vítima foi executada na noite da última sexta-feira (24/11) em Santa Cruz, zona norte da capital fluminense. De acordo com a Secretaria de Estado de Polícia Militar do Rio de Janeiro, Vaneza foi assassinada a tiros de fuzil por criminosos que estavam na porta da casa dela. O grupo havia se escondido em um carro preto e fugiu após os disparos.
A unidade onde Vaneza estava locada é ligada à Corregedoria-Geral da Polícia Militar; portanto, atuava na investigação de policiais ligados a milícias no Rio de Janeiro.
Na madrugada de sábado (25/11), um miliciano acabou preso por policiais do 27º Batalhão de Polícia Militar, em Santa Cruz, durante uma diligência para capturar criminosos envolvidos na morte da militar.
O governador do Rio, Cláudio Castro, em vídeo publicado nas redes sociais, disse que determinou que o caso fosse investigado imediatamente e cobrou resposta “rápida e dura”.
O secretário de Polícia Militar do Rio de Janeiro, Luiz Henrique Pires, afirmou que o assassinato da policial que investigava milícias foi uma “agressão ao Estado”, e prometeu celeridade nas investigações do caso.