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Suspeito de matar Marielle comprava ferramentas para montar fuzis de guerra

Com nomes falsos, Ronnie Lessa entrava em sites dos Estados Unidos e adquiria os aparatos destinados a armamentos pesados

atualizado

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Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro/Divulgação
fuzis ronnie lessa
1 de 1 fuzis ronnie lessa - Foto: Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro/Divulgação

Acusado de executar a vereadora Marielle Franco (PSol-RJ), o sargento reformado da Polícia Militar Ronnie Lessa é suspeito de encomendar e comprar ferramentas para confecção de fuzis de guerra. A informação consta em relatório do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio de Janeiro obtido pelo jornal O Globo.

O documento aponta que o militar teria criado nomes falsos para poder comprar os aparatos em sites dos Estados Unidos. Os pagamentos eram feitos por meio do aplicativo Pay-pal.

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Alexandre alegou não saber do conteúdo do material que Lessa guardava nas caixas
Buscas foram feitas na casa de Alexandre
Élcio Vieira de Queiroz e Ronnie Lessa são suspeitos de assassinar a vereadora Marielle Franco (PSol-RJ) e o motorista Anderson Gomes
Marielle foi assassinada a tiros
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Armas encontradas na casa de Ronnie Lessa

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Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro/Divulgação
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Alexandre alegou não saber do conteúdo do material que Lessa guardava nas caixas

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Buscas foram feitas na casa de Alexandre

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Élcio Vieira de Queiroz e Ronnie Lessa são suspeitos de assassinar a vereadora Marielle Franco (PSol-RJ) e o motorista Anderson Gomes

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Marielle foi assassinada a tiros

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Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes foram mortos em março de 2018

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Ex-vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018

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Marielle Franco era vereadora

Renan Olaz/CMRJ
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O motorista do carro, Anderson Gomes, também morreu no atentado

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Local onde Marielle e Anderson foram mortos

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Marielle Franco foi assassinada em 2018

Divulgação

Na avaliação dos investigadores, as provas colhidas comprovam a ligação do acusado com o tráfico internacional de armas.

Em março de 2019, a Polícia Civil do Rio de Janeiro localizou 117 fuzis em endereços ligados ao policial militar. Além de Lessa, o ex-militar Élcio Vieira de Queiroz também está preso suspeito de ter participado do homicídio.

Os armamentos estavam desmontados quando a polícia chegou. A casa onde os itens foram encontrados pertence a um amigo de Lessa, Alexandre Motta de Souza. Aos investigadores, ele relatou que o ex-sargento teria deixado as caixas no local em dezembro e que desconhecia o conteúdo delas. Souza foi preso.

Os fuzis desmontados estavam incompletos: faltavam o gatilho e o cano dos armamentos. Após três meses preso por ser flagrado escondendo os objetos, Alexandre teve a prisão revogada.

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