Suspeito de incendiar helicóptero do Ibama é preso em mansão de GO
Polícia Federal prendeu operador de garimpo ilegal apontado como responsável por destruição de helicóptero do Ibama
atualizado
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Goiânia – Um empresário, suspeito de incendiar um helicóptero do Ibama, foi preso por operação da Polícia Federal em sua residência, uma mansão na cidade de Goiânia, na quarta-feira (2/2).
Ele é investigado por participação na operação de garimpos ilegais em Roraima. A destruição dos helicópteros do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) teve como objetivo impedir justamente a mobilização das aeronaves no combate à exploração ilegal.
O helicóptero foi incendiado em 24 de janeiro, na cidade de Manaus, no Amazonas.
A PF já havia prendido outros cinco suspeitos pelo crime em operação realizada na semana passada.
Os outros presos são um motorista, que teria levado e retirado os executores da cena do crime; dois suspeitos de incendiar as aeronaves e dois suspeitos de intermediar o agenciamento dos executores e repassar o pagamento pelos crimes.
Depois de admitir a autoria do crime à PF, três envolvidos reconheceram o empresário, apontado como suposto autor intelectual do crime e que estaria envolvido em atividades de garimpo ilegal em Roraima.
De acordo com a investigação, a ação criminosa teria como motivo principal frear as ações de fiscalização e repressão ao garimpo ilegal desenvolvidas no Estado de Roraima, no ano de 2021.
O crime, segundo os investigadores, seria uma forma de represália às operações conjuntas feitas pela Polícia Federal e Ibama, que contaram com o emprego direto da aeronave que foi alvo dos criminosos.
A operação que prendeu o empresário foi batizada como Acauã, nome de um falcão que tem grande habilidade para caça e mantém em seu hábito alimentar o gosto por serpentes, inclusive, pelas espécies venenosas como a jararaca e a coral, ajudando no controle da população de serpentes no espaço ribeirinho.
No folclore amazonense, diz-se que os gritos do Acauã prenunciam a chegada de forasteiros.
O Metrópoles não encontrou contato da defesa dos suspeitos, mas o espaço segue aberto para manifestações.