Suspeito de executar brasiliense lotado na Polícia Civil de MS é preso
Wescley Vasconcelos foi morto no dia 6/3 com mais de 30 tiros de fuzil. Ele investigava o narcotráfico na fronteira
atualizado
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Um pistoleiro suspeito de participar da execução de Wescley Vasconcelos, brasiliense lotado na Polícia Civil de Ponta Porã (MS), foi preso na segunda-feira (26/3). Segundo as investigações, Edson de Lima, 53 anos, teria sido contratado para matar o policial. O serviço teria sido encomendado por Sérgio de Arruda Quintiliano Neto, 32, conhecido como Minotauro, traficante ligado à facção Primeiro Comando da Capital (PCC).
Vasconcelos, que tinha 37 anos, sofreu uma emboscada no dia 6/3. Ele tinha saído em uma viatura descaracterizada e seguia da delegacia para sua casa quando foi cercado e assassinado com mais de 30 tiros de fuzil. O crime ocorreu a 600 metros da DP. No carro, também estava uma estagiária da corporação, que levou apenas um tiro de raspão no braço.
Desde a morte de Wescley, equipes da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul e a Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (Senad) caçam os suspeitos pelo crime. Segundo as investigações, o brasiliense teria sido executado a mando de Minotauro, como retaliação.O pistoleiro foi preso em Ponta Porã, quando chegava a uma creche para pegar a filha. Na casa dele, foram encontrados uma pistola calibre 9 milímetros, carregadores, cinco telefones celulares e um veículo Mercedes Benz.
Também foram realizadas buscas no lava a jato de Minotauro. No local, a polícia encontrou hidróxido de potássio e ferramentas utilizadas no preparo de cocaína. Ele está foragido.
Nascido em Brasília, Vasconcelos fez concurso para a Polícia Militar da Bahia, onde prestou serviço durante três anos. Posteriormente, foi aprovado no certame da Polícia Civil do Mato Grosso do Sul e lotado em Ponta Porã. Na cidade sul-mato-grossense, atuava como policial dedicado a investigar o narcotráfico. Ele foi enterrado no Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul.